O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu nesta sexta-feira (25) que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenha qualquer tipo de contato com o ex-presidente, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e investigados nos inquéritos que apuram desvios de presentes de governos estrangeiros recebidos na gestão de Bolsonaro e os atos golpistas de 8 de janeiro.
A decisão do ministro também atinge a proibição de contato de Cid com sua esposa, Gabriela Cid. O ex-ajudante está preso em Brasília por conta da investigação que apura a suposta fraude no cartão de vacina de Bolsonaro.
Moraes baseou-se em um relatório da Polícia Federal que cita conversas encontradas a partir da perícia feita no celular de Mauro Cid. As mensagens tratam de falas que incentivariam atos antidemocráticos contra o resultado das eleições presidenciais de 2022, com vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais cedo, Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal (PF) sobre a visita que o hacker Walter Delgatti teria feito, no ano passado, ao então presidente Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, durante o período eleitoral.
Agência Brasil | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom
3 comentários
27 de Aug / 2023 às 07h03
Isso não e dever do supremo.e esse cara se acha o dono do país.
27 de Aug / 2023 às 14h16
Srs leitores. Isso é verdadeiro ato democrático, não é a toa, que vivemos em uma DEMOCRACIA ampla e irrestrita.
28 de Aug / 2023 às 08h07
Ué um preso, vai se encontrar ou falar com os investigados os quais ele prestou serviço, valeu os dois panacas aí de cima, alias, com esse codinome deve ser uma menina só.