A luta incansável da APLB Sindicato em todo o estado da Bahia pela garantia dos direitos dos trabalhadores em educação tem sido reforçada pela busca do pagamento dos precatórios do Fundef com juros e correção monetária. A categoria vem cumprindo uma intensa agenda de luta com manifestações em Salvador sendo acompanhada pelas demais delegacias regionais e núcleos com a paralisação das atividades na rede estadual de ensino.
Em Juazeiro não é diferente e a delegacia do Baixo/Médio São Francisco e os Núcleos de Abarém, Sobradinho, Curaçá e Senhor do Bonfim reforçam o movimento. Pedidos para que os deputados da região Norte (Zó, Roberto Carlos e Jordávio Ramos) votem em favor da causa dos professores já foram enviados. A votação deve acontecer ainda esta semana na Assembleia Legislativa da Bahia com forte presença dos professores que estarão reunidos para pressionar os deputados.
"Não podemos fraquejar, não podemos deixar de lutar unidos para fazer com que os deputados votem de forma sensata e justa pelo pagamento integral dos 60% dos precatórios do Fundef para os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino. O movimento de luta está forte em todo o estado", afirma o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery.
Dentro da agenda de luta a categoria realizou nesta segunda-feira (21) uma grande caminhada saindo da Praça do Campo Grande até a Praça Castro Alves, com faixas, cartazes, apitos e muita irreverência em defesa do pagamento do precatório do Fundef, com juros e mora. O coordenador geral da APLB Rui Oliveira classificou o movimento como vitorioso. "Tivemos uma participação massiva dos profissionais em Educação da capital e interior do estado e denunciamos para a população o descaso do governo, que ainda não efetuou o pagamento da 2° parcela do Precatórios do FUNDEF aos professores. Não vamos recuar. Continuamos na luta e em paralisação até a votação do PL, na Assembleia Legislativa", destacou Rui.
Em uma declaração divulgada nas redes sociais Rui Oliveira informa que houve uma votação do regime de urgência - quando são dispensadas as formalidades como passar pelas comissões (Educação, Constituição, Justiça), o que levaria a votação para o mês de setembro. Foi aprovada a urgência do Projeto de Lei com uma emenda do governador. "Todos sabem que 60% dos precatórios do Fundef pertence aos professores, é lei federal e ninguém pode receber menos de 60&. Dos 40% o governador pode fazer o que quiser, e ele fez aumentando o abono de 20% para 30%. Agora o governo tem 72h para colocar em votação o projeto", explica Rui.
Ele ressalta que a luta é para que os profissionais tenham os precatórios do Fundef com juros e correção monetária lembrando que "foi aprovado em 18 assembleias realizadas na Bahia por unanimidade que só voltaríamos a ter aulas na rede estadual de ensino com a aprovação do projeto. Estamos nas ruas pelos nossos direitos e a paralisação da rede estadual de ensino continua firme em todo a Bahia".
Ascom APLB
0 comentários