Conforme divulgado pela REDEGN, um novo mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça, atendendo uma medida cautelar ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) contra o réu, o vereador de Juazeiro, Amadeus Santos (PP) que estava solto, por decisão liminar de primeiro grau, depois de haver sido preso na segunda fase da Operação Astreia.
A Polícia Federal juntamente com o MPBA, seguem em busca da localização do foragido.
A reportagem da REDEGN fez contato com o Presidente da Cãmara de Vereadores de Juazeiro, Bahia, Lindemberg Souza dos Santos, e com exclusividade recebeu a seguinte resposta: "A Câmara de Vereadores está em recesso e só volta aos trabalhos dia 02 de agosto. Mas já fomos comunicados pela Polícia Federal e vamos sentar com o setor Juridico e demais vereadores também e assim que concluirmos vamos comunicar todas as medidas cabíveis que sertão tomadas".
Ainda de acordo com o presidente da Câmara de Vereadores: "na segunda-feira, dia 24, irei me reunir com a Diretoria Legislativa, com o Departamento Jurídico, Comissão de Ética e também com os vereadores para adotarmos as providências previstas no regimento interno da Câmara e na Lei Orgânica do Município.
Ontem, dia 21, o Gaeco, em parceria com a Polícia Federal, fizeram buscas na cidade de Juazeiro, com o apoio da Polícia Militar, para encontrar o réu, que está foragido. Ele havia sido solto, após a Justiça acatar um pedido da sua defesa, mediante medida cautelar e fiança, derrubadas agora a pedido do Gaeco. O novo mandado de prisão preventiva foi decretado ontem, dia 20/07, em decisão liminar proferida pela Segunda Câmara Criminal – 2ª Turma do Tribunal de Justiça da Bahia.
Foi apurado que o alvo possui grau de parentesco com o chefe da organização criminosa e supostamente integra o núcleo financeiro, vez que manteve vultosa quantia, cerca de R$ 400 mil, com a finalidade de ocultar e dar aparência de licitude a valores advindos da atividade ilícita do grupo criminoso, além de servir como um seguro para pagamento de despesas com eventual prisão. Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na deflagração da Operação Astreia 3, o alvo promoveu embaraço à investigação, ao tentar destruir provas. Além disso, foram apreendidos em sua residência drogas e documento falso.
NOTA ADOVOGADO DEFESA: Por meio de nota, ao G1 Bahia, a defesa do vereador disse que não teve acesso aos autos e afirmou que Amadeus dos Santos é inocente, e que jamais participou de organização criminosa.
Redação redegn Foto redes sociais
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