Desde o ano passado, um problema que parecia ter sido resolvido voltou a atormentar os professores da faculdade UNIBRAS, em Juazeiro, Bahia. Atrasos no pagamento dos salários têm sido uma realidade para os diversos docentes da instituição de ensino, que agora se encontram sem saber a quem recorrer para buscar uma solução.
"Essa situação vem se repetindo há meses. Salvo poucas exceções desde o início das aulas em fevereiro de 2023, o salário sempre foi creditado com um pouco de atraso, mas dessa vez extrapolou, já que até essa data nada de dinheiro cair na conta", desabafou um docente da instituição que prefere manter o anonimato por medo de possíveis represálias.
Outra professora da IES também desabafou: "Nós cumprimos tudo certinho, damos nossas aulas e, como qualquer trabalhador temos compromissos. Trabalhamos porque precisamos! Não entendo como uma faculdade reconhecida nacionalmente permite que os atrasos nos pagamentos sujem sua imagem. Isso tudo chega a ser deprimente", lamentou um docente, que precisou pegar dinheiro emprestado de parentes para cumprir os compromissos financeiros.
Os atrasos nos salários dos professores da UNIBRAS já foram amplamente divulgados por veículos de informação de Petrolina e Juazeiro. Segundo informações apuradas por esta mídia, a instituição conta atualmente com mais de dez cursos de nível superior e é considerada uma das maiores instituições de ensino superior da região.
A gravidade da situação é acentuada pelo fato de que, de acordo com os professores, nenhuma posição concreta é dada pela direção sobre o que está acontecendo. "As respostas da direção são evasivas e não apresentam nenhuma justificativa plausível para tamanho descaso", afirmaram os docentes, que anseiam por uma solução imediata.
“É lamentável que uma instituição de ensino com tamanho prestígio e reconhecimento nacional a exemplo da UNIBRAS, esteja enfrentando esse tipo de problema, que afeta diretamente os docentes que dedicam seu tempo e conhecimento para formar os futuros profissionais da região. Espero sinceramente que a UNIBRAS tome medidas efetivas para resolver essa situação e restabeleça a confiança e o bem-estar de seus colaboradores. Somente com transparência e respeito aos compromissos assumidos será possível evitar mais danos a imagem da faculdade.” Conclui um dos professores que procurou esse blog.
A REDEGN tentou contato com o setor de finanças da UNIBRAS mas não conseguiu completar as ligações.
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