A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (11) na Usina Nuclear Angra 1, em Angra dos Reis (RJ).
Segundo a PF, a medida judicial está relacionada aos dois inquéritos policiais que investigam o vazamento de água contaminada com resíduos nucleares ocorrido em 16 de setembro de 2022.
Na ocasião, a Eletronuclear deixou de avisar a autoridades responsáveis sobre um vazamento de material radioativo no mar da Baía de Itaorna.
As investigações apuram supostas condutas omissas na comunicação dos eventos na usina e possíveis crimes ambientais.
O que diz a Eletronuclear?
Procurada pelo g1, a Eletronuclear disse que "o incidente foi encerrado, suas causas estão sanadas e não existem áreas impróprias nem risco de agravamento da situação". Afirmou também que "nenhuma norma foi infringida pela empresa, que sempre atuou com total comprometimento e respeito ao meio ambiente". Veja na íntegra:
"A Eletronuclear confirma a presença da Polícia Federal (PF) na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, na manhã desta quinta-feira (11). A ação faz parte das investigações sobre o incidente na usina Angra 1, ocorrido em setembro do ano passado.
É importante ressaltar que todas as informações e detalhes solicitados continuarão sendo fornecidos às autoridades, reforçando o compromisso da empresa com a segurança e bem-estar de todos.
A empresa reitera que o incidente foi encerrado, suas causas estão sanadas e não existem áreas impróprias nem risco de agravamento da situação. Além disso, o evento não ocasionou nenhum tipo de prejuízo às pessoas ou ao meio ambiente, conclusão referendada pelos próprios órgãos licenciadores (Ibama e Cnen). Nenhuma norma foi infringida pela empresa, que sempre atuou com total comprometimento e respeito ao meio ambiente.
Nesse sentido, a Eletronuclear permanecerá à disposição dos órgãos competentes para todos os esclarecimentos necessários sobre o incidente. "
g1 | Foto: Divulgação/Polícia Federal
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