Já são quatro meses de espera. Os trabalhadores em educação de Juazeiro estão revoltados com a demora da gestão Suzana Ramos em cumprir com o que foi assumido e divulgado durante a Jornada Pedagógica acerca do reajuste do piso nacional do magistério de 14,95%.
O pagamento já havia sido acertado depois de todo alinhamento junto ao Sindicato e o que já era certo e com proposta aprovada em assembleia por maioria absoluta.
A sessão na Câmara de Vereadores prevista para acontecer nesta quarta-feira (19) foi encerrada por falta de quórum porque até o horário marcado para a sessão o projeto de lei não havia sido enviado pela prefeitura. Para os professores presentes, o que fica é a sensação de desrespeito para com a categoria.
"Não podemos aceitar esse absurdo que nada mais é que uma falta de respeito com os educadores após esses longos quatro meses de espera por um reajuste que é direito de todos. Não existe compromisso do governo com a categoria e o reajuste acaba virando uma mendicância, se transformando numa esmola dada aos professores e não uma obrigação do município assumido diante de todos", ressalta Gilmar Nery, diretor da APLB Sindicato em Juazeiro.
A proposta da APLB aprovada em assembleia pelos professores considera a paridade, o retroativo, a integralidade e reajuste na carreira para os trabalhadores em educação ativos e também os que fazem parte do IPJ foi de pagamento de 9% de imediato retroativo a janeiro e 3% e 3% não retroativo a serem pagos em setembro e novembro. O total do reajuste ficaria em 15%.
"Os professores ficaram esperando a chegada do projeto enquanto acontecia Audiência Pública sobre segurança nas escolas, mas nada chegou e não entendemos o porquê. O governo silenciou de vez e não se pronunciou de forma alguma. Lembramos a todos que no dia 26/04 acontecerá uma paralisação nacional dos trabalhadores em educação que terá como tema Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública com pauta: financiamento e valorização do piso e da carreira da educação.
A direção da APLB não deixa de lembrar o lema da entidade que representa os trabalhadores em educação na busca de todos os seus direitos: "Somos APLB com orgulho de quem luta e conquista!".
Ascom APLB
1 comentário
20 de Apr / 2023 às 08h03
APLB está sentido a falta do churrasco do Vaqueiro e do IPJ; continue assim Mainha.