Incluir a agregação de renda às comunidades do semiárido baiano beneficiadas pelo Programa Água Doce, através de iniciativas como a criação de peixes e camarões em tanques, produção de plantas que suportem a salinidade da água e venda do excedente de água doce.
Esse é o objetivo da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) em promover um simpósio e visita de campo no município de Petrolina-PE, de 14 a 17 de março, para discutir os desafios, requisitos e perspectivas da manutenção dos tanques de contenção do concentrado salino e sua utilização na implantação de Unidades Produtivas do Programa Água Doce no Estado da Bahia.
O evento visa a troca de experiências entre técnicos de coordenação estadual, prefeituras da Bahia contempladas pelo programa federal e instituições de dois estados. A Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e a Embrapa Semiárido são parceiras no encontro.
Durante a visita de campo, os participantes irão conhecer uma unidade demonstrativa de carcinicultura e um sistema dessalinizador na comunidade Tanque Novo dos Gomes, em Juazeiro.
O Programa Água Doce é uma política pública coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com outras instituições e visa garantir água de qualidade para consumo humano no semiárido, utilizando sistemas de dessalinização sustentáveis. As localidades atendidas são escolhidas com base em critérios como baixo Índice de Desenvolvimento Humano, escassez de fontes de abastecimento de água potável e alto índice de mortalidade infantil.
A equipe do PAD/BA está trabalhando para garantir a governança dos sistemas implantados e a elaboração de planos de ação para a sustentabilidade dos sistemas, agregando renda às comunidades carentes. O Programa tem mais de 90% de execução físico-financeira, com mais de 70 mil pessoas beneficiadas, com 291 obras concluídas, além de processos de monitoramento e manutenção dos sistemas em andamento.
Ascom
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