A Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia realizou uma reunião, nesta quinta-feira (2), na Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), para avaliar as ações realizadas no Carnaval 2023. A mobilização incluiu campanha educativa, atendimento preventivo e acolhimento dos casos de violação de direitos nas esferas racial e religiosa.
Durante a folia, as instituições que compõem o colegiado registraram nove denúncias de racismo na capital baiana. A Sepromi realizou campanha educativa de prevenção e combate ao racismo, com a distribuição de material informativo na rodoviária, aeroporto, circuitos oficias e bairros com programação festiva.
Além disso, a unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela marcou presença no circuito Barra-Ondina, realizando mais de 160 atendimentos. O serviço contou com uma equipe multidisciplinar para receber as vítimas de racismo, registrar os casos e acionar instituições parceiras. As denúncias também puderam ser realizadas por telefone e no Plantão Integrado dos Direitos Humanos, na sede do Procon, situada na Avenida Carlos Gomes.
"Dos nove casos de racismo registrados no Carnaval, dois resultaram em prisões em flagrante. Isso demonstra a importância de denunciarmos para que quem cometeu o crime seja punido exemplarmente", destaca a titular da Sepromi, Ângela Guimarães, que participou do encontro.
Articulação interinstitucional – A Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia, coordenada pela Sepromi, é composta por instituições do poder público, universidades federais e estaduais, órgãos que formam o Sistema de Acesso à Justiça e um conjunto de organizações da sociedade civil de Salvador e do interior. Tem o objetivo de aumentar o grau de resolutividade dos casos de combate ao racismo e à intolerância religiosa, promover a igualdade racial e garantir os direitos da população negra, por meio da atuação integrada dos seus componentes.
GOV Bahia
0 comentários