Na madrugada dessa segunda-feira (27) o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra ocuparam três áreas de monocultivo de eucalipto na região do extremo sul da Bahia.
O MST ocupou as áreas da empresa Suzano Papel e Celulose, próximo aos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, com cerca de 1.550 militantes. O ato é uma denúncia contra a monocultura de eucalipto na região, que vem crescendo nas últimas décadas.
Segundo o MST, além disso, o uso de agrotóxicos pela empresa prejudica as poucas áreas cultivadas pelas famílias camponesas e a monocultura do eucalipto provoca o êxodo rural.
Trabalhadores e trabalhadoras denunciam os problemas relacionados a crise hídrica nos municípios, causados pela produção em grande escala de eucalipto e a pulverização aérea realizada nas área dos monocultivos.
Em nota enviada a Suzano confirmou a invasão e que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades.
Ademais, a empresa informou que tomará as medidas cabíveis para obter a reintegração da posse da área, uma vez que não reconhece a legalidade dessas invasões.
CONFIR NOTA EMPRENSA- "A empresa confirma que duas áreas de sua propriedade, localizadas nos municípios de Mucuri e Teixeira de Freitas, foram ocupadas pelo MST - Movimento Sem Terra nesta segunda-feira (27/2). Diante do fato, a companhia reitera que cumpre integralmente as legislações ambientais e trabalhistas aplicáveis às áreas em que mantém atividades, tendo como premissas em suas operações o desenvolvimento sustentável e a geração de valor e renda.
Especificamente no sul da Bahia, a empresa gera aproximadamente 7.000 mil empregos diretos, mais de 20.000 postos de trabalho indiretos e beneficia cerca de 37.000 pessoas pelo efeito renda, conforme metodologia adotada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).
Além disso, por meio de seus projetos sociais, programas e iniciativas na região, a empresa alcançou mais de 52.000 participantes diretos e indiretos, em 82 comunidades e mais cinco sedes municipais, com um investimento de mais de R$ 10,3 milhões no ano de 2022.
A empresa reconhece a relevância da sua presença nas áreas onde atua e reforça seu compromisso por manter um diálogo aberto e transparente, de maneira amigável e equilibrada. Por fim, a Suzano informa que tomará as medidas cabíveis para obter a reintegração da posse da área, uma vez que não reconhece a legalidade dessas invasões".
Redação redegn com informações MST Foto SITE MST
2 comentários
27 de Feb / 2023 às 15h14
Srs leitores. Deus queira, que tal ação, tenha ocorrido, como ato democrático, em favor do Brasil, e não, sendo massa de manobra de políticos corruptos e aproveitadores, da inocência dos sem tudo.
28 de Feb / 2023 às 13h07
Só observando,os parasitas e arruaceiros estão de volta,agora com proteção do estado.