O Governo de Transição apresentou, nesta quinta-feira (22/12) o relatório final dos trabalhos sobre a situação do Brasil. De acordo com o documento, Lula receberá uma "herança terrível" e foi visto um "alto grau de destruição do estado brasileiro".
A Presidente do PT e responsável pela articulação política da relatório final da transição, Gleisi Hoffmann, fez uma análise sobre a importância do documento (que você pode ler na íntegra neste link).
"Acho que os ministros que vão assumir terão (com o relatório) ter o diagnóstico preciso da situação estado brasileiro para reconstruir a máquina pública do estado brasileiro", disse Gleisi.
Gleisi ressaltou a importância dos movimentos sociais e populares na equipe de transição, e apontou que o legado que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá será uma herança terrível.
O coordenador da Transição, vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), corroborou os comentários de Gleisi, e disse que o Brasil "andou para trás" nos últimos anos.
"Fizemos uma síntese para que não haja interrupção dos serviços públicos e uma síntese do que Lula vai entregar. Nós tivemos retrocesso em muita área, o governo federal andou para trás. O estado que o presidente Lula recebe é muito mais triste que anteriormente", disse Alckmin.
O vice-presidente ainda pontuou que existem sérias defasagem de recursos nas áreas em verbas e gestão da saúde, sobretudo em vacinação, na educação, infraestrutura, segurança pública, cultura, entre outras áreas.
REVOGAÇÃO: O relatório elaborado e apresentado hoje (22) pelo Grupo de Transição criado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva enumerou uma série de sugestões de revogação e revisão de normas estabelecidas durante o governo de Jair Bolsonaro.
Entre as políticas a serem afetadas pelas mudanças propostas estão as que abrangem controle de armas; sigilo de 100 anos para documentos suspeitos; processos de desestatização de empresas; e medidas que teriam reduzido direitos sociais e econômicos, em especial de grupos em situação de maior vulnerabilidade.
“A lista de sugestões de revogações e revisões de atos normativos elencada demonstra o tamanho dos desafios do novo governo eleito, quanto à reconstrução do Estado brasileiro em áreas bastantes sensíveis, cujas políticas públicas são essenciais para a efetivação de direitos da população”, justifica o relatório ao sugerir que as medidas sejam efetivadas já nos primeiros dias de governo.
Correio Braziliense e Agencia Brasil Foto Agencia Brasil
6 comentários
22 de Dec / 2022 às 22h02
Com todo respeito a GERALDO JOSÉ , acho que antes de qualquer narrativa de mídia deveriam fazer uma pesquisa , até porque jornalismo é isso ( BUSCAR A VERDADE ) qualquer pesquisar que é feita em sites oficiais mostram que o governo que tá saindo estar deixando todas contas no azul , e o orçamento do ano que vem já estava aprovado pelo congresso e senado .É questão de só mostrar a verdade.
22 de Dec / 2022 às 22h06
Arrombar o teto de gasto sem pandemia ! Meu deus obrigado , por o PT não tá na época da pandemia , essa conta agente não ia pagar nunca , ia tar pior que Argentina , Venezuela , cuba , Chile e Onduras.
22 de Dec / 2022 às 22h10
Caos a vista, faz o "L".
22 de Dec / 2022 às 22h53
Estratégia pra roubar a vontade e colocar culpa no antecessor
24 de Dec / 2022 às 09h42
Sérgio Tadeu, os sites oficiais são os que fazem maquiagem de números, governo que sai, nunca relata a verdade, encobre todo os descasos, e esse de Bolsonaro principalmente, mas não adiantou, o povo brasileiro devolveu o Ditador para o colo de vcs que são fans de militares golpistas. O governo que se especializou em mentiras e produzir terror psicológico.
25 de Dec / 2022 às 07h59
O Relatório o FMI coloca o Brasil na nona Potencia mundial com o PIB alto . A intenção é queimar o que tá saindo . As contas tá no azul . Notícia apurada de verdade é ótima para o cidadão. não se ver um elogio. Nem começou e a mídia já teceu negativo com as quedas no mercado financeiro; Querem mexer na Lei das Estatais do Governo de Michel Temer, e , o Sigilo de 100 anos foi criado no Governo de Dilma Rousseff.