Na última semana a Seculte – Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes comemorou a aprovação pela Câmara de Vereadores do Plano Municipal de Cultura, instrumento fundamental para garantir o fortalecimento e execução de políticas públicas na área cultural de Juazeiro.
Na nota divulgada pela Assessoria de Comunicação da referida secretaria o plano foi construído pela gestão municipal, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes, junto à classe artística e ao Conselho Municipal de Cultura, que foram ouvidos durante o processo de confecção do documento (Veja aqui).
Neste domingo (18), Jucinei Martins membro do Conselho Municipal de Cultura em contato com a redação da Rede GN contestou a informação de que o plano foi construído com apoio do referido conselho.
“Mais uma vez, o Executivo sancionou uma Lei votada e aprovada a toque de caixa, desta vez se desfazendo de uma construção mais ou menos de 11 anos, feita por todas as linguagens artísticas, Conselho de Cultura e Secretaria de Cultura. Deixaram só a nossa introdução, e ao nosso ver, copiaram e colaram uma aberração de algum dos mais de 5 mil municípios do País, porque não diz nada com nada. Um plano de cultura medíocre foi tornado Lei. E ainda suprimiram a parte orçamentária. Não diz de onde vem o recurso pra executar o plano e nem quantificaram” pontuou Jucinei na mensagem encaminhada ao blog.
"O Plano seguiu para a procuradoria do município, com a SECULTE fazendo o acordo que retornaria para o Conselho dar vistas nos possíveis ajustes. E enviaram para ser votado na Câmara de Vereadores, não só fazendo adequações, receitando todo o texto construído a várias mãos. Afirmo que deslegitimaram o Plano Municipal de Cultura de Juazeiro" acrescentou Jucinei.
"Se fizeram isso com o Plano de Cultura, podemos esperar qualquer coisa da prefeita em relação ao Fundo Municipal de Cultura, que envolve recursos financeiros pra fomentar a cultura, apoiando artistas, grupos, manifestações culturais, entre outras coisas. Essa gestão só quer saber de gastar o recurso da Cultura com eventos, e nada de realizar algo que deixe algum produto, algo factível" concluiu Jucinei Martins.
Da Redação RedeGN
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