Nesta terça-feira (29) a Rede GN publicou nota da Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (Semaurb), informando que a referida pasta interditou, na segunda-feira (28), um bar no bairro Santo Antônio.
Segundo a nota da Semaurb a medida integrada com o Ministério Público e Polícia Militar, foi tomada depois de denúncias de moradores por importunação do sossego, ameaça e descumprimentos, do proprietário do estabelecimento, quanto à orientação dos fiscais de posturas, no último final de semana, sexta-feira (25) e sábado (26).
Confira a íntegra da nota da Semaurb AQUI.
No programa Geraldo José na tarde desta terça-feira (29) vários moradores e freqüentadores do bairro Santo Antônio já haviam questionado a ação da Semaurb e contestado as informações da secretaria da Prefeitura Municipal.
Na manhã desta quarta-feira (30) Claudio Marcelo Antunes Lins, proprietário da Distribuidora de Bebidas São Bartolomeu enviou nota também contestando todas as informações elencadas pela Semaurb.
Confira a Nota de Esclarecimento:
Nota de Esclarecimento da Distribuidora São Bartolomeu
Juazeiro – Bahia, 30 de novembro de 2022
Caros amigos, caras amigas ouvintes do Programa de Geraldo José.
Eu, Claudio Marcelo Antunes Lins, proprietário da Distribuidora de Bebidas São Bartolomeu, venho através desta nota, esclarecer aos meios de comunicação, comunidade em geral, e especialmente, aos moradores do bairro Santo Antônio (muitos frequentadores (as) do referido estabelecimento),acerca da sequência de acontecimentos que findou na interdição deste espaço tão bem visitado e frequentado, no último dia 28 de novembro.
No dia 25 de novembro, sexta-feira, recebi uma visita dos fiscais de postura do município da nossa cidade, dizendo que havia uma denúncia junto a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano – SEMAURB. Denúncia essa, que no citado dia, o reclamante alegava importunação por algazarra, som alto e uso indevido de solo público.Naquele momento ficou acordado que eu, na responsabilidade de proprietário da Distribuidora, apresentar-me-iaà SEMAURB, para maiores esclarecimentos, bem como para solicitar a liberação do espaço público para o funcionamento de forma regularizada.
No dia seguinte (sábado), em decorrência dos jogos da copa, e também considerando o acordo de me dirigir à SEMAURBapenas na segunda-feira, uma vez que a referida Secretaria não tem expediente sábados e domingos, as mesas foram colocadas no espaço da praça. E neste mesmo dia (sábado), dia 26, no horário entre 20 e 21h, a equipe de fiscais de postura e viaturas da guarda municipal voltam ao meu estabelecimento, com ordem verbal de recolher as mesas e cadeiras do ambiente.
Na quentura do acontecimento, alguns frequentadores, já conhecedores da visita dos fiscais (que deu no dia anterior) se manifestaram,afirmando setratar deuma postura incompreensível, já que não havia tido tempo de resolver a situaçãojunto SEMAURB. Alguns dos frequentadores afirmaram que aquela abordagem, da forma como estava se dando, configurava-se como um abuso de autoridade.
Nesse momento, percebendo uma tensão que poderia desencadear, intervim, tentando negociar com os fiscais, e também tentando conversar e acalmar os clientes, pedi que estes pagassem suas contas e que me ajudassem a recolher as mesas. A fiscal que comandava a operação,posicionou-se indiferente a qualquer negociação,afirmando que recolheria os equipamentos do ambiente de trabalho do meu estabelecimento (mesas e cadeiras). E diante desse cenário, os clientes/frequentadores se indignaram com a situação desconfortável; alguns tomaram a atitude deme ajudar, recolhendo as mesas para o interior do recinto, enquanto outrosafirmaram que não sairiam de forma nenhuma, o que gerou uma certa tensão. Mas em nenhum momento, mesmo diante da situação desconfortável, não houve espaço para ofensas pessoais, nem mesmo institucionais, nem foram trocadas palavras de baixo calão, foi apenas a tensão do enfrentamento de alguns que se recusaram a obedecer a ordem de desocuparem as mesas.
A operação da SEMAURB finaliza com a retirada (do ambiente), por parte da fiscalização,de uma mesa e cinco cadeiras. Na saída dos fiscais e guarda civil, os frequentadores e comunitários que acompanharam todo o movimento vaiaram a operação.
É importante dizer que a Distribuidora São Bartolomeu, aqui no bairro Santo Antônio, funciona como um ambiente favorável a uma rede de amizades de pessoas, que se reúnem para comemorar aniversários, para assistir jogos, para bater um papo, e para apenas encontrarem-se. A Distribuidora São Bartolomeu é, portanto, um ambiente agradável esaudável. Os frequentadores(as) acabam por se tornarem amigos e amigas, e por esta razão ficaram indignados(as) com a situação. Cabendo ainda sublinhar aqui, que em hipótese alguma houve, na ocasião da operação,nenhuma atitude que se configurasse em ameaças.
Por fim, quero agradecer a todos e todas que ontem (no seu programa, Geraldo) se pronunciaram, generosamente, a nosso favor.
E espero, sinceramente, que tudo fique esclarecido e resolvido para que eu possa voltar ao meu trabalho.
Cláudio Marcelo Antunes Lins
Da Redação Rede GN
1 comentário
30 de Nov / 2022 às 12h05
Todos sabem que foi o policial que gerou esse clima. Porque os envolvidos não foram procurar o batalhão de polícia? Que foto ridícula dos envolvidos