O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (3) que “não há como se contestar resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos e movimentos antidemocráticos”.
“Movimentos criminosos que serão combatidos e os responsáveis serão responsabilizados na forma da lei. A democracia venceu novamente no Brasil. Aqueles que criminosamente não estão aceitando a democracia serão tratados como criminosos e as responsabilidades serão apuradas”, disse Moraes ao final da sessão desta quinta-feira (3).
Desde segunda, há bloqueios nas estradas, promovidos por apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta quarta-feira (2), Bolsonaro divulgou vídeos em redes sociais pedindo o desbloqueio das vias. De acordo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta quinta, alguns pontos de bloqueio foram desmobilizados.
Durante a sessão, Moraes agradeceu o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, pela parceria nas eleições.
“Um grande parceiro da Justiça Eleitoral e da democracia. Imediatamente, ao vislumbrar movimentos antidemocráticos com bloqueios criminosos nas estradas, pediu providÊncias. Os pedidos foram juntados em ação sobre o assunto no STF e serviu de base para decisões para que houve a normalização”, afirmou.
Moraes também lembrou que antes das 20h de domingo, 19h58, o tribunal proclamou o resultado.
“As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, afirmou o presidente do TSE.
Fonte: CNN Brasil Antonio Augusto/Secom/TSE
1 comentário
03 de Nov / 2022 às 20h04
Já o ladrão de celular, o traficante, o estuprado, é tratado como suspeito, Brasil de mal a pior, pessoas de bem serão tratadas como criminosos. Vou ver muita merda no próximo ano. Deus nos ajude. Eu não tenho pena alguma de quem votou em ladrão. Eu tenho pena da população de bem. Deus tenha misericórdia.