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Duas ex-senadoras de Jair Bolsonaro (PL) venceram as disputas em seus estados e estão eleitas senadoras: Damares Alves (DF) e Tereza Cristina (MS). O mandato das duas é válido por oito anos, até 2030.
Damares ocupou o ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, enquanto Tereza Cristina comandava a pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
As duas foram escolhidas por Bolsonaro para aumentar a quantidade de seus apoiadores no Senado federal -- casa mais resistentes às pautas governistas em comparação com a Câmara dos Deputados.
Julia Dualibi, apresentadora da GloboNews e colunista do g1, avalia que não há surpresa nas eleições de Damares e Tereza. Para ela, ambas vencem em estados onde era esperado que houvesse força maior do presidente Bolsonaro.
"A eleição de Teresa Cristina era dada como algo certo e está confirmado. Damares Alves mostra a força do bolsonarismo no DF, onde o presidente liderava as pesquisas de intenções de voto. Também não há uma novidade no desempenho dela lá", afirma Julia.
Para a colunista do g1 e apresentadora da GloboNews Andréia Sadi, as duas ex-ministras serão oposição ferrenha em caso de vitória de Lula e o PT, seja em 1º ou 2º turno.
"Você tem duas ex-ministras do presidente Bolsonaro eleitas para o Senado. Se tivermos uma vitória de PT ou Lula na presidencial, já serão duas senadoras hostis a um eventual governo do PT", avalia Sadi.
G1
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