Às vésperas da eleição, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota na tarde desta sexta-feira (30/9) sobre o candidato do PTB à Presidência da República, Padre Kelmon Luis da Silva Souza.
O texto diz que “em atenção aos fiéis que enviam perguntas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarecemos:
1- O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo, portanto, de outra confissão religiosa, sem qualquer ligação com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco.
2- Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos.”
A CNBB é presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo.
DEFESA: Na terça-feira (27), diante do que considerou “calúnias e difamações”, o arcebispo primaz da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Mor Francisco, Ángel Ernesto Morán Vidal, defendeu o candidato PTB à Presidência da República do Brasil, que estaria sendo alvo de acusações por parte de outras jurisdições ortodoxas no país.
Em vídeo, o arcebispo primaz disse: “Cabe manifestar e reafirmar ante difamações e calúnias que vêm acontecendo contra o nosso querido Padre Kelmon. Hoje, como autoridade eclesiástica, a mesma que está subordinado o nosso querido Padre Kelmon, que é um padre com decência pastoral, quero reafirmar que Padre Kelmon é parte de nossa jurisdição eclesiástica”, disse o arcebispo no vídeo, lembrando que a igreja que representa trabalha em 16 países.”
Em 14 e 26 de setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil informou, em duas notas à imprensa, que Kelmon não integra nenhuma paróquia, nem comunidades, missões e obras sociais. Também afirmou que ele não foi seminarista ou integrante do clero no Brasil ou em qualquer outro país.
Na sequência, a assessoria da campanha do petebista informou, em nota, que, em novembro, Padre Kelmon será sagrado Bispo pela Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, com a missão de iniciar no Brasil a Igreja de Tradição Canônica Siro Ortodoxa Malankar. A partir daí, será transferido a ele os poderes eclesiásticos para conduzir a Igreja no Brasil.
E mais: “Antes de fazer parte da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, Padre Kelmon foi membro da Igreja Apostólica Ortodoxa da América, onde foi ordenado padre no dia 2 de agosto de 2015 pelo Bispo Kyrios Ioannis de Santa Catarina”.
Jornal Estado de Minas Foto Reprodução SBT
2 comentários
01 de Oct / 2022 às 06h49
Resumindo: Padre fake. Entrou no processo em conluio com Bolsonaro. Estrategicamente para prejucar o candidato que está na frente das pesquisas. Cai no golpe quem quer.
01 de Oct / 2022 às 13h54
Srs leitores. Se a indignação de poucos/muitos, eleitores, se resume a ser ou não ser padre e, não se indigna, com os verdadeiros padres, até cardeais, corruptos, aliciadores de menores e, outros situações caso de polícia, já amplamente divulgado pela imprensa falada, televisada, caso seja, temos todos, de revermos os conceitos, da moral e, bons costumes. Pensem nisso. Que Deus, continue nos abençoando.