O uso indevido de ponteiras de raio laser contra cabines de comando das aeronaves é um risco potencial para segurança das operações aéreas. No Aeroporto de Petrolina, no Sertão de Pernambucom o número de ocorrências desta natureza duplicou no período de um ano, segundo a CCR Aeroportos, concessionária que administra o aeroporto, que pede a colaboração da população.
Segundo o Setor de Segurança Operacional da CCR Aeroportos, em 2022, o Aeroporto de Petrolina registrou quatro relatos de interferência de raio laser contra aeronaves. O número é o maior já registrado no aeroporto nos últimos cinco anos e representa o dobro do registrado em 2021.
O raio laser, quando apontado contra a cabine de comando de um avião, provoca distração, ofuscamento e cegueira momentânea, que podem comprometer a habilidade dos pilotos durante os procedimentos de pousos e decolagens, que são os momentos mais delicados do voo. Os danos podem levar à situação extrema de perda de controle em voo, em especial, nos casos de aeronaves tripuladas por um único piloto.
“Desde que assumiu a administração do Aeroporto de Petrolina, a CCR Aeroportos trabalha para aumentar cada vez mais a segurança das operações. Nesse sentido, a concessionária solicita o apoio da população para que não use indevidamente raio laser, assim todos colaboram para não colocar em risco a vida dos passageiros e tripulantes que estão a bordo de uma aeronave”, destaca o gerente do Aeroporto de Petrolina, Jamerson Vasconcelos.
Vale ressaltar que, conforme o Código Penal, Art. 261, expor a perigo aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão.
Da Redação RedeGN
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