Os enfermeiros da urgência e emergência da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE) passaram por um treinamento sobre vigilância e coleta de amostras da Monkeypox, na última semana (25).
O treinamento foi ofertado pela VIII Regional de Saúde (Geres) com o objetivo de capacitar os profissionais de saúde sobre o manejo adequado durante a coleta de material biológico, a fim de evitar contaminação; assim como orientar corretamente sobre o processo de coleta em si, transporte e armazenamento de amostras biológicas.
"A Monkeypox, como toda doença viral de alta contaminação, precisa de atenção especial por parte dos profissionais da assistência. O treinamento foi de extrema importância, não só porque reforçou a parte técnica, mas também pelo despertar humano e ético. Os participantes realmente adoraram e o momento foi muito positivo", relatou a enfermeira gerente do setor de epidemiologia, Rosiane Xavier.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) notificou o primeiro caso suspeito da Monkeypox em 05 de julho, na cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Já em Petrolina o primeiro caso confirmado aconteceu em no dia 11 de agosto. Tratava-se de um morador da cidade, que tinha viajado para outro estado, ficou em isolamento e apresentou sintomas leves.
A UPAE Petrolina segue todos os protocolos recomendados pela OMS, Ministério da Saúde e SES-PE para a verificação de casos suspeitos, tratamento de casos confirmados e prevenção da transmissão da Monkeypox. Até o momento nenhum caso suspeito chegou à UPAE.
SOBRE A DOENÇA: Em geral, a transmissão acontece por via de gotículas respiratórias, e por meio de fluidos corporais (beijo, relações sexuais), independentemente de gênero ou orientação sexual. Os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia (o aumento das glândulas do pescoço), calafrios, exaustão e erupções cutâneas.
A SES-PE caracteriza como caso suspeito da doença indivíduos de qualquer idade ou sexo que apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva de varíola, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre. É suspeito, também, se o indivíduo teve histórico de viagem ao país com casos confirmados da doença 21 dias antes do início dos sintomas, como também vínculo com alguém que foi confirmado com a Monkeypox.
Em caso suspeito da doença, a orientação da SES-PE é de realizar o isolamento imediato do indivíduo, notificação às autoridades sanitárias e coleta de amostras clínicas.
Ascom UPAE/HDM/IMIP
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