A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 4,06 para R$ 3,86, uma redução de R$ 0,20 por litro a partir de quarta-feira (20). A queda é de 4,93%.
Esse é o primeiro anúncio na gestão do novo presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, que assumiu o cargo no final do mês passado.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, informou a empresa em nota.
Segundo a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba.
O último reajuste de preço de combustíveis ocorreu em 18 de junho, quando a Petrobras havia anunciado um aumento de 5,18% no preço da gasolina e alta de 14,26% no diesel.
Logo após o anúncio da redução, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em uma rede social, que “brevemente o Brasil terá uma das ‘gasolinas’ mais baratas do mundo”.
Conselho terá assembleia no mês que vem
O anúncio de redução acontece em meio a discussão de nomes para compor o Conselho de Administração da estatal. Uma assembleia-geral para avaliar os candidatos foi convocada para 19 de agosto.
Em reunião realizada na segunda-feira (18), os conselheiros da Petrobras decidiram manter o veto aos dois nomes que tiveram conflitos de interesses apontados pelo Comitê de Elegibilidade na última semana.
Jonathas Assunção de Castro, o número 2 do Ministério da Casa Civil, e Ricardo Soriano de Alencar, procurador-geral da Fazenda, foram declarados inelegíveis. As informações foram apuradas com parte dos 11 membros do Conselho que participaram da reunião.
CNN / foto: Pixabay
0 comentários