A Justiça decretou a prisão preventiva do apoiador de Bolsonaro suspeito de assassinar tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O anúncio foi feito em coletiva do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã desta segunda (11).
O crime foi na madrugada de domingo (10). Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros na própria festa de aniversário policial penal federal Jorge Guaranho.
O promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça informou que, a partir de agora, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte da equipe de investigações. Ele afirmou que alguns pontos cruciais precisam ser apurados.
"Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar ai fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar. [...] Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. [...] Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. [...] Quanto antes esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis."
Imagens de uma câmera de segurança externa registraram o momento em que um apoiador do presidente Bolsonaro discute com o tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, antes de matá-lo a tiros.
g1
4 comentários
11 de Jul / 2022 às 12h24
Bem feito. Tem que botar na cadeia mesmo pessoas que agem dessa maneira. Mas que seja feito com apoiadores de todos os partidos que assim agirem. Porque Adélio está aí solto e nem todos, mas muitos do que agora querem justiça, bateram Palmas para ele. Talvez, se tivesse cortado o mal pela raiz na campanha de 2018, estivéssemos vivendo dias tranquilos. Impunidade gera impunidade. Mas antes tarde do que nunca.
11 de Jul / 2022 às 15h21
Jamais deve-se matar ou agredir qualquer pessoa por motivo de sua opção política, porém quando acontece crimes contra alguém da direita há esquerdistas que aplaudem e dizem até que o crime não ocorreu, como disseram petistas e outros de partidos de esquerda quando Adélio, ex-filiado do PSOL, atingiu Bolsonaro com uma facada em 2018, tendo a intenção de matar-lhe.
12 de Jul / 2022 às 06h28
A CADA DIA,SE COMPROVA MAIS E MAIS,QUE O CRIME NÃO FOI POLITICO.ESTA VIRANDO MODA QUANTO ALGUEM MATA UM PETISTA AFIRMAR SER APOIADOR DO BOLSONARO, O MESMO PODE SE DIZER QUE ADELIO BISPO É APOIADOR DE LULA,COMO FICA TONINHO DO PT E CELSO DANIEL ?
12 de Jul / 2022 às 08h46
Independente de partido, liberar armas dá nisso...daí pra pior!