O Departamento de Ciências Humanas (DCH), da Universidade do Estado da Bahia, campus III, e a Câmara Municipal de Juazeiro promovem Audiência Pública nesta terça-feira (21/06), às 10h, para discutir com a comunidade a implementação de atividades lúdicas e educativas nas unidades hospitalares do município.
A iniciativa foi articulada pelas professoras Antoneide Silva, coordenadora do projeto de extensão: “Práticas Lúdicoeducativas em ambiente hospitalar” e Antonilde Santos, com o projeto "Lei dura, feitura ou leitura”, junto com a Câmara e representantes da Comissão de Saúde.
A criação de ações lúdicoeducativas busca humanizar o ambiente hospitalar, levando a criança a ter contato com jogos, brincadeiras e contação de histórias, utilizando as diversas linguagens – música, pinturas, poesias, colagens -, que diminuem os impactos causados pela hospitalização. “Quando a brincadeira chega, tanto a criança quanto o familiar que o acompanha, se envolve e pelo menos, naquele momento, essa dor, esse sofrimento desaparece. Então, a gente precisa garantir esse momento de alegria para as crianças e para os seus familiares”, destaca Antoneide Silva.
O direito à ludicidade no espaço hospitalar é regulamentado por lei como consta na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e Adolescente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e na Lei 11.104/2005, que recomenda a obrigatoriedade das brinquedoteca hospitalares, nos hospitais que tenham atendimento pediátrico. “Já temos a legislação que ampara esse direito, o que nós precisamos é que a comunidade saiba que ela tem esse direito, que ela lute por ele e que as gestões possam assumir como responsabilidade para poder efetivá-las", ressalta professora Antoneide.
A audiência pública convida a comunidade e representantes da sociedade civil como o Conselho Tutelar, Conselho de Educação e de Saúde, escolas públicas e privadas para discutir caminhos viáveis para a implementação das ações, junto a presença dos vereadores, da Comissão de Saúde, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde.
Por Clenara Belfort, do Núcleo de Comunicação da UNEB.
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