Conforme já informado pela REDEGN, as fármacias e drogarias do país estão com estoques desfalcados. Há escassez de uma série de medicamentos. O desabastecimento atinge dezenas de tipos de remédios.
A REDEGN obteve a informação (e prefere não identificar o dono da famárcia) que em Juazeiro e Petrolina, alguns medicamentos já começam a faltar nas prateleiras, exemplo Antialérgicos, descongestionantes nasais, xaropes para tosse, antibióticos e até novalgina estão sumindo das prateleiras.
O problema ocorre em todo o Brasil. Por falta de insumos, a indústria farmacêutica não está conseguindo atender a demanda, que aumentou muito devido a onda de gripe e novo pico de Covid.
“É uma situação angustiante. Não ter para vender o medicamento que as pessoas procuram. Chega pai aflito em busca de um antibiótico para o filho e não encontra”, conta o vice-presidente do Sindifarma, Francisco Messias Vasconcelos.
Ele explica que as entregas da indústria foram reduzidas a 1/5 da necessidade do varejo. “O pouquinho que chega acaba em algumas horas. Evapora”, aponta. Até dipirona está faltando.
A deficiência na indústria farmacêutica é reflexo da guerra entre Rússia e Ucrânia. E também da paralisia da indústria na China (grande fornecedora mundial de insumos) devido ao rigoroso lockdown na pandemia.
Para tentar estimular a indústria, a Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED), órgão federal, autorizou a liberação temporária do valor de remédios em risco de desabastecimento. A medida terá validade até 31 de dezembro deste ano. Mas a alteração de preços não será imediata.
Redação redeGN
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