O Hospital Regional de Juazeiro (HRJ) garantiu que todos os ajustes necessários estão sendo feitos para a ampliação das cirurgias eletivas, após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizar, na última quarta-feira (1º), uma ação civil pública contra a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), responsável pela gestão da unidade, e contra o Estado da Bahia. A ação recomendava a ampliação de vagas para cirurgias eletivas vasculares no HRJ.
Segundo a promotora de Justiça Rita de Cássia Rodrigues Caxias, autora da ação, o Hospital Regional de Juazeiro está com a oferta de cirurgias eletivas vasculares insuficiente para atendimento da demanda reprimida que, em março deste ano, contava com 139 pacientes na fila de espera. Na ação o MP requer, em tutela de urgência, que a Justiça obrigue os acionados a ampliarem imediatamente a oferta contínua de vagas para cirurgias eletivas vasculares, em quantidade suficientes ao atendimento da demanda.
Em nota, o HRJ, além de garantir que todos os ajustes necessários estão sendo feitos para a ampliação do serviço, acrescentou que "com o advento da pandemia do novo Coronavírus, o HRJ seguiu as normas técnicas de prevenção e combate determinadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e suspendeu os procedimentos eletivos temporariamente".
A unidade hospitalar disse ainda que "após a retomada, houve também a necessidade de aquisição de equipamentos específicos para a realização dessas cirurgias" e que "os equipamentos já encontram-se instalados e toda a organização está sendo finalizada para a normalização dos procedimentos, bem como a avaliação de possíveis ampliações".
Da Redação RedeGN
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