A Polícia Federal apresentou o plano reforçado para segurança dos candidatos à Presidência. A previsão é que todo esquema custe R$ 57 milhões.
Mais de 300 policiais federais vão atuar diretamente na segurança dos candidatos. Eles acabaram de concluir um treinamento especial para essa tarefa. A princípio, cada candidato terá uma equipe de até 30 policiais, mas esse número poderá aumentar dependendo da análise de risco.
O presidente Jair Bolsonaro está fora deste esquema. A segurança dele é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional e continuará assim durante a campanha. O número de policiais envolvidos é sigiloso.
De acordo com a Polícia Federal, os partidos poderão participar da escolha do coordenador de segurança entre os nomes apresentados pela PF e terão de informar a agenda dos presidenciáveis com 48 horas de antecedência.
Diariamente, o trabalho de segurança será reavaliado por um sistema integrado de inteligência. A Polícia Federal vai usar uma nova metodologia de análise e avaliação de risco e, se surgir alguma ameaça, seja genérica ou específica, ela será analisada com base no que a PF chama de “matriz de proteção”, que calcula, por exemplo, o grau de exposição a perigo de cada candidato e ajuda a definir um plano de ação.
“Está sendo feito com base em estudos científicos, em metodologia de análise de risco para que a gente possa otimizar o emprego do nosso efetivo, possa minimizar riscos e trazer segurança para os candidatos e para o processo eleitoral como um todo”, enfatiza Thiago Marcantonio Ferreira, coordenador de Proteção à Pessoa da Polícia Federal.
A PF já investiu cerca de R$ 32 milhões na compra de novos equipamentos, como carros blindados, coletes e pastas a prova de balas, kits de primeiros-socorros e equipamentos de comunicação, e calcula que deve gastar mais R$ 25 milhões durante a campanha para acompanhar as viagens dos candidatos. Toda essa operação de segurança começa oficialmente no dia 16 de agosto, data do início da campanha eleitoral.
“Nós estamos preparados, nós trabalhamos com esse componente e estamos preparados para poder fazer uma eleição tranquila. No que depender da gente, todos os esforços serão feitos para que nós tenhamos uma eleição tranquila”, afirma Sandro Avelar, diretor-executivo da PF.
jornal Nacional
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