Nesta quinta-feira, 28 de Abril é dedicado ao Dia Nacional da Caatinga, seu nome “Caatinga” é de origem tupi-guarani que significa “mata branca”.
No Centro Territorial de Educação Profissional do Sertão do São Francisco-CETEP, Juazeiro, Bahia, o professor, técnico em agropecuária e licenciado em geografia, José Valdo, junto com alunos montaram uma exposição com objetivo de ampliar a troca de saberes e valorização, sobre o tema Caatinga.
Essa denominação “Caatinga” de origem tupi-guarani que significa “mata branca”. se deve a característica da vegetação – perde a maior partes das folhas no período da seca – que o torna um bioma que se destaca pela sua resiliência na preservação da vida, com as inúmeras estratégias que o faz único.
Em épocas de estiagem, um exemplo – boa parte da vegetação perde suas folhas, para reduzir a perda de água e em épocas de chuvas, a Caatinga ganha outra fisionomia com sua vegetação verde e florida.
A exposição interna acontede também no período da tarde até às 15hs.
Vários estudos apontam A diversidade, a riqueza de espécies e o número de endemismos da Caatinga foram, por muito tempo, considerados baixos. Entretanto, pesquisas recentes demonstram o contrário.
São registradas para o bioma, até o momento, 3.200 espécies de plantas, 371 de peixes, 224 de répteis, 98 de anfíbios, 183 de mamíferos e 548 de aves. A Caatinga é o lar da ave com maior risco de extinção no Brasil, a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), e de outra espécie ameaçada, a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Outras aves endêmicas identificadas pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do ICMBio, na Paraíba, são o soldadinho-do-araripe, beija-flor-de-gravata-vermelha, bico-virado-da-caatinga, tem-farinha-aí, zabelê.
Na lista de animais endêmicos, há também o sapo-cururu, asa-branca, cotia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagüi-do-nordeste, entre outros.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
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