As contas de energia em Pernambuco ficarão mais caras a partir de sexta-feira (29) É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, nesta terça-feira (26) o reajuste tarifário atual de 2022 da Neoenergia Pernambuco.
Para a baixa tensão, o reajuste aprovado foi de 18,97% e para a alta tensão 19,01%, com o efeito médio para o consumidor de 18,98%. Os consumidores residenciais da categoria B1 (residencial e subclasse residencial baixa renda) terão aumento de 18,50% na conta de energia.
A empresa, que atende cerca de 3,9 milhões de unidades consumidoras no estado, disse que combinação do reajuste com o término da cobrança da Bandeira de Escassez Hídrica resultará em efeito tarifário de -3,37% para o consumidor residencial convencional. Acrescentou ainda que no processo, foram adotadas medidas para a redução do efeito tarifário, com destaque para a compatibilização dos financeiros da Bandeira de Escassez Hídrica, e disse que juntas, as medidas contribuíram para amenizar em – 9,81% o efeito médio a ser percebido pelos consumidores.
"Os índices do presente reajuste foram impactados, especialmente, pela retirada de componentes financeiros* estabelecidos no último processo tarifário, além de despesas relacionadas às atividades de aquisição e distribuição de energia e custos com encargos setoriais", justificou a Aneel.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).
Da Redação RedeGN / foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
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