Mais uma ação da prefeitura de Juazeiro causa revolta e gera mais uma ação de repúdio da APLB Sindicato em Juazeiro, desta vez apontada para os trabalhadores inativos da educação municipal que deveriam receber o mesmo reajuste de 26,51% concedido aos trabalhadores ativos.
No entanto, o que se viu foi mais uma manobra de desrespeito às leis que garantem a paridade e integralidade aos aposentados e pensionistas, quando foi concedido apenas 11%, porcentagem que foi dado em reajuste aos demais servidores que não fazem parte do setor da educação.
"O município deu, de maneira covarde e sorrateira, um reajuste de 26,51%, mas quando retirou 20% da regência, o reajuste real ficou em 6%. Juazeiro tem Previdência própria através do IPJ e a aposentadoria é com paridade que significa que quando é dado reajuste ao professor ativo isso também se estende ao professor inativo, além da integralidade que garante todas as vantagens, o que é muito claro. Mas isso não aconteceu, pois quando a prefeitura viu que ao dar o reajuste de 26,51% era obrigada a cumprir com a regência, eles repassaram para os aposentados apenas os 11%", explica o consultor da APLB Sindicato Antônio Carlos dos Santos.
A APLB Sindicato quer mostrar à população de Juazeiro que, com essa atitude, o município fere novamente um direito constitucional, da Lei 2.152 que diz que o inativo receberá o reajuste na mesma data e com o mesmo índice, como previsto na Lei da Paridade e Integralidade. "Como não podiam tirar a regência dos professores aposentados, que é um patrimônio do servidor aposentado, eles então incluíram a categoria no reajuste dos demais servidores ferindo a legislação", completa Antônio Carlos.
Os aposentados e pensionistas entraram em contato com o corpo jurídico da APLB Sindicato em Juazeiro para que, com os contracheques entregues e o primeiro pagamento recebido com os 11% seja consolidado o ato ilegal da prefeita Suzana Ramos que vem atacando diariamente os direitos dos trabalhadores. A categoria afetada por mais essa ação arbitrária e irresponsável da gestão espera comprovar a ilegalidade e irregularidade na forma de pagamento do reajuste destinado aos trabalhadores aposentados.
"Vamos aguardar agora a ação jurídica acreditando que mesma velocidade que o Poder Judiciário tem para decretar uma greve ilegal, também tenha para determinar o retorno de um direito líquido e certo dos trabalhadores em educação do município de Juazeiro", finaliza o consultor da APLB Sindicato, Antônio Carlos dos Santos.
Ascom-APLB
1 comentário
25 de Apr / 2022 às 12h34
Esse Negão ainda está na Aplb! Meu Deus........