O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou definitivamente o processo que o Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) provocou contra o padre Robson de Oliveira por supostos desvios de dinheiro enquanto era presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
O processo transitou em julgado, ou seja, não há mais recurso nos tribunais superiores, conforme explica o advogado do padre, Pedro Paulo de Medeiros.
"Decisão judicial se cumpre ou se recorre. Neste caso, não há qualquer recurso pendente, portanto, a decisão deve ser cumprida. Esse assunto está encerrado. Padre Robson, injustiçado como foi, agora absolvido, poderá finalmente continuar sua vida de evangelização, servindo à Igreja", diz o advogado.
De acordo com ele, o STJ já havia confirmado a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, segundo a qual o padre Robson não teria praticado crime algum na direção da Afipe.
O religioso tinha sido denunciado pelo MP-GO por apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis. A defesa sempre deixou claro que acusações levantadas eram infundadas. A Sexta Turma do STJ, inclusive, já havia rejeitado um pedido feito pelo Ministério Público, no mês passado, para retomar as investigações.
Ascom
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