Carlos Henrique Rosa, advogado da Desportiva Juazeirense, protocolou nesta quarta-feira (20), uma ação no Ministério Público Federal (MPF) para garantir a realização do jogo de volta pela terceira fase da Copa do Brasil contra o Palmeiras, no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro. A celeuma se dá porque o regulamento da Copa do Brasil exige que a realização dos jogos, a partir desta fase, aconteçam em estádios que tenham, no mínimo, 10 mil lugares.
Um laudo da Polícia Militar da Bahia aponta capacidade mínima de 7.261 torcedores sentados no Adauto Moraes. Os representantes do clube deram entrada na documentação para que o Ministério Público possa autorizar a juazeirense a colocar arquibancadas móveis, já que, conforme consta na ação, o artigo 15 do próprio regulamento permite a instalação de arquibandas provisórias, "desde que projetadas e executadas com rigososo atendimento aos padrões técnicos e de segurança exigidos pela legislação e normas de engenharia".
A Juazeirense se compromete a contratar uma empresa "padrão fifa de qualidade", no sentido de instalar "arquibancadas provisórias, mediante objeto de Laudo de Estabilidade Estrutural, além dos Laudos Técnicos de Estádios exigidos pela Portaria número 290 de 2015 do Ministério do Esporte", destaca o advogado no documento.
A partida de ida vai acontecer no dia 30 de abril na casa do Verdão. Já o jogo de volta está marcado para acontecer no dia 11 de maio, mas ainda com local indefinido.
Da Redação RedeGN
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