O Campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro, se manifestou sobre uma denúncia divulgada em alguns veículos de comunicação da região, na última segunda-feira (11), a respeito de queimadas que acontecem no bairro Cajueiro, e que a instituição é apontada como responsável. A UNEB disse que "não promove queimadas e que também tem sido vítima de constantes incêndios, inclusive em suas áreas de preservação, a exemplo da mata ciliar na margem do rio, como o ocorrido na última sexta-feira (08/04)".
Na nota, a UNEB reiterou que faz a manutenção constante dessas áreas, mas disse que, no entanto, "é sempre surpreendida com descarte inadequado de lixo, restos de podas, móveis velhos, entre outros materiais por parte da população. Os incêndios provocados não atingem apenas a comunidade do entorno da UNEB e sim a ela própria que tem dentro dos seus 64 hectares mais de 800 metros de mata ciliar, árvores nativas da caatinga, animais silvestres, formando um parque natural, um pulmão verde urbano, que o Campus III faz de tudo para conservar", diz outro trecho da nota.
A instituição disse ainda que, sobre o último incêndio precisamente, tomou conhecimento do foco logo no início, que começou na lateral do Campus que faz limite com o
bairro Cajueiro e os Loteamentos, e que imediatamente, a Prefeitura do Campus III da Uneb acionou o Corpo de Bombeiros, assim como também fez a comunidade. "Não foi possível identificar o que motivou o início desse incêndio, mas a atuação da UNEB e do Corpo de Bombeiros foram eficientes, efetivas e eficazes, visto que todas as providências foram tomadas, durante e depois do ocorrido a fim de evitar situações similares", disse a UNEB.
A comunidade acadêmica do Campus III lamentou o ocorrido e convida os moradores do bairro Cajueiro "para juntos traçar um plano de ação que evite as queimadas, o lançamento de entulhos, garrafas, colchões, portas, janela e demais materiais propícios aos incêndios e berçários de mosquitos da dengue, chikungunya, Zica e outras doenças causadas pelo lixo em lugares inapropriados".
Da Redação RedeGN
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