Professores e técnicos administrativos da Faculdade de Petrolina (Facape) continuam cobrando e protestando contra o atraso de salários na instituição. Segundo a categoria, os problemas se acumulam desde de outubro do ano passado. Neste momento uma mobilização na frente da instituição realizam um protesto. Alunos solicitam apoio da prefeitura municipal.
Os profissionais reclamam que a situação se agravou neste ano, sem o pagamento de férias. Ainda segundo a categoria, apenas 40% do salário de janeiro foi pago.
Em nota, a Facape disse que “assim como tantas outras instituições de ensino em Pernambuco e no Brasil, vive as dificuldades de uma crise econômica que chegou com a pandemia do coronavírus. A única fonte de renda da faculdade provém das mensalidades dos alunos”.
A nota continua afirmando que “desde o início da pandemia, a Facape perdeu aproximadamente mil alunos a menos com grande impacto nas receitas. Mesmo com perdas a instituição segue pagando impostos, fornecedores e tentando de todas as formas, assistir financeiramente seus servidores e servidoras, entendendo que são o coração da Facape”.
Ainda de acordo com a nota, “a direção trabalha diuturnamente para buscar soluções. Uma reunião está marcada com todos os servidores da Facape. Toda a diretoria, numa gestão transparente, quer apresentar ao corpo técnico e professores a situação da faculdade e como está sendo gerida nesse momento de crise financeira que acreditamos, seja passageiro. A instituição completa este ano 46 anos de serviços prestados ao Vale do São Francisco. E nosso orgulho é a equipe de servidores e servidoras empenhada em fazer o melhor”.
Um grupo de professores e servidores da Facape esteve presente na Câmara Municipal de Petrolina dia (15). Eles buscaram apoio dos vereadores na luta pela regularização salarial da categoria, que desde outubro não recebem os vencimentos de forma pontual.
Nesta quarta-feira, (16), o vereador Gilmar Santos concedeu entrevista a Rádio Jornal e comentou sobre os problemas enfrentados pela Facape.
Na oportunidade, o vereador Gilmar Santos disse que tentou viabilizar, junto a mesa diretora, o uso da tribuna por dois representantes deste grupo, mas foi vetado pelo presidente Aero Cruz. Na justificativa, Aero Cruz reforçou que os pedidos precisam ser protocolados com antecedência, conforme o Regimento Interno da Câmara.
O requerimento de Gilmar Santos foi reprovado por 10 votos a cinco. Votaram a favor da audiência pública os vereadores: Júnior Gás, Samara da Visão, Gilmar Santos, Marquinhos do N4 e Capitão Alencar. A favor votaram contra: Maria Elena, Major Enfermeiro, Osório Siqueira, Diogo Hoffmann, César Durando, Zenildo Nunes, Edilsão do Trânsito, Rodrigo Araújo, Josivaldo Barros, Marquinhos Amorim. O vereador Ruy Wanderley se absteve da votação.
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