O encarecimento no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), utilizado cotidianamente para cozinhar alimentos, está fazendo com que juazeirenses e petrolinenses busquem alternativas mais econômicas para gerenciar os gastos com as atividades domésticas.
Nesta terça-feira (15), a REDEGN conversou com alguns comerciantes sobre o preço cobrado do botijão de gás. Em média o preço do botijão de gás cozinha está entre R$ 101,00 e até R$110,00 em alguns pontos.
Com impacto direto no orçamento das famílias e em estabelecimentos comerciais, a dona de um restaurante de comida caseira em Juazeiro, Bahia, enfatiza que o aumento de gás de cozinha gera um efeito cascata na economia e complica a vida dos pequenos comerciantes.
Dona Sebastiana Silva diz "que está cada vez mais difícil manter o planejamento das finanças", visto que agora os preços do botijão de gás e outros itens que influem na venda e preços dos pratos comercializados "tem aumentado muito nos últimos meses".
No centro de Juazeiro, a comerciante, Severina Cavalcante ressalta também que a luta para manter vivo o restaurante que vende comida barata e de qualidade, mesmo pressionada pela pandemia, a alta nos alimentos e constantes aumentos no gás de cozinha.
“Para você ter uma ideia, no começo da pandemia, a gente comprava a panelada a menos de sete reais, hoje a gente compra a R$ 15,00. Muitas vezes, a gente paga para trabalhar e não fechar o restaurante, pois a gente pensa que essa fase vai passar e vai melhorar um dia”, desabafa.
Na última semana, a Petrobras subiu em 16% o gás para as distribuidoras.
Redação redeGN Texto e Fotos Ney Vital
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