Comportamentos e sentimentos estão vinculados com resultados na vida pessoal e profissional, pois eles definem as ações, atenção e foco. Para um melhor direcionamento dos pensamentos e sentimentos, o cérebro age seguindo alguns padrões, programações e estímulos.
Estes estímulos que o nosso cérebro recebe para realizar uma ação, na maioria das vezes, de forma imediata, são chamados de gatilhos mentais.
Impulsionado por esses gatilhos, o cérebro assume o comando e toma decisões no "piloto automático".
Quando se identifica e percebe os gatilhos, aprende-se a controlar e gerenciar os sentimentos, como a ansiedade, por exemplo. Reconhecendo os gatilhos, é possível se preparar e gerenciar melhor as ações e reações.
Esta habilidade ou percepção pode ser desenvolvida e identificada por conta própria, com ajuda de um psicólogo ou de um coach. Tais profissionais podem ajudar a entender que o caminho da superação pode estar dentro da própria pessoa.
Às vezes, os gatilhos são mais claros, como: consumo excessivo de café ou de álcool; quando se está parando de fumar; precisando abandonar um vício; e até no caso de relacionamentos tóxicos, porém, nem sempre são tão óbvios.
Ao se descobrir os gatilhos que causam o mal-estar ou reação indesejada, o ideal é limitar a exposição a eles ou mesmo anulá-los. Entretanto, se por exemplo, não se consegue reduzir o contato com um ambiente de trabalho estressante, o uso de técnicas e ferramentas adquiridas por meio de um processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento podem ajudar.
Mentalidade
Na maior parte das vezes, a ansiedade e desconforto emocional diminuem quando há um enfrentamento do problema e da questão que causa ansiedade.
Não existe uma fórmula mágica, mas monitorar e controlar os pensamentos e ações está em nossas mãos.
Nossos pensamentos produzem sentimentos -> nossos sentimentos produzem ações -> nossas ações geram resultados. Isso de forma positiva ou negativa.
Portanto, quando são escolhidos bons pensamentos, é evidente a geração de bons pensamentos que, por sua vez, produzirão ações e resultados positivos.
Muitas vezes, a chave está em ter paciência para seguir um processo, completar o ciclo de tempo suficiente para obter resultados duradouros.
Estratégias para controlar ansiedade:
1) Controlar pensamentos negativos
Desenvolver autocontrole, pois esses pensamentos nem sempre são verdade. Em situações que naturalmente causam ansiedade, não adianta pensar demais.
2) Limitar o uso de rede social
Silenciar as notificações no celular, e definir horários para checar e-mails e redes sociais.
Diminuir a quantidade de informações acessados, ser mais seletivo.
Usar as redes sociais de forma educacional.
3) Encontrar um senso de propósito e realização na sua vida
Quando as pessoas conseguem começar e terminar coisas, fazer o que precisa ser feito e, principalmente, grandes projetos, isso reduz a ansiedade e traz realização. (O planejamento pessoal e profissional vai ajudar).
Aprender a dizer não para as pessoas que sugam seu tempo. Não seja um "agradador" de pessoas.
Aprender a dizer não para coisas e pessoas que não agregam valor e a dizer mais sim para si próprio.
4) Mentalidade do jogo do longo prazo
A vida não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona, é preciso pagar o preço. Se ouvir falar que é da noite para o dia o resultado, isto não existe e se chama atalho, e se atalho fosse bom seria chamado de caminho. Ficamos bons no que fazemos por muito tempo (repetição), inclusive com a paciência.
Autoconhecimento
O autoconhecimento, autodesenvolvimento e autocontrole são essenciais para o controle da ansiedade.
O autoconhecimento permite que você reconheça suas crenças limitantes, para assim conseguir modificá-las. Estas, muitas vezes, agem como um elemento interno prejudicial, que traz autossabotagem e procrastinação para a sua vida. O autocuidado e o autodesenvolvimento são as chaves da tranquilidade emocional e da obtenção do sucesso nas escolhas e ações que são realizadas.
*Fábio Lima é consultor e mentor especialista em gestão empresarial, CEO da LCC - Light Consulting e Coaching.
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