A denúncia da demora para realização de DNA e reconhecimento do corpo no Instituto Médico Legal fez eco na redes sociais. Centenas de internautas manifestaram também revolta com a informação da família do adolescente Josenilton Barbosa da Silva Júnior, de 12 anos, que morreu afogado no Rio São Francisco, Bahia.
A família ainda aguarda pelo resultado do exame de DNA para realizar o sepultamento do jovem, quase três semanas após ter sido encontrado. Segundo os parentes da vítima, o Instituto Médico Legal (IML) de Pernambuco deu prazo até junho para fazer a liberação.
Após postagem da reportagem vários internautas se manifestaram: "Cadê os direitos Humanos". "É muita falta de respeito com a família". "Absurdo. Descaso". Estas foram algumas das mensagens postadas na página da REDEGN.
O corpo foi identificado no dia 13 de fevereiro, depois do menino desaparecer enquanto nadava em um trecho da orla norte de Juazeiro. Familiares reconheceram o garoto por causa do short que ele utilizava quando se afogou.
Como o corpo foi encontrado na margem pernambucana do rio, em Petrolina, cidade vizinha a Juazeiro, ele foi levado ao IML do município. No entanto, o órgão diz que necessita do resultado do exame da mãe do garoto para confirmar o parentesco formalmente e entregar o corpo à família.
Esta demora para liberar o corpo revoltou familiares e internautas. "
Ontem quinta-feira (3), a tia do garoto, Maria José Nascimento, disse que a situação tem causado sofrimento à família. Toda a tramitação para o velório e sepultamento do adolescente já foi realizada.
“Levaram para o IML de Petrolina e exigiram que a mãe dele fizesse o exame de DNA. Perguntei quando o corpo seria liberado e disseram que seria em um mês, dois meses, três meses. Na segunda-feira, disseram que seria somente em junho. Isso não tem cabimento, o corpo ficar quase cinco meses dentro de uma geladeira”, disse a mulher.
A família diz que a demora ocorre porque o IML não pretende levar apenas a amostra da mãe de Josenilton para Recife, onde são feitos os exames, e aguarda amostras de outras pessoas para fazerem todos os exames de uma só vez.
“A gente está achando muito demorado. A mãe está sofrendo muito a perda dessa criança, como toda a família. E eles não estão nem aí. Quanto mais rápido liberar o corpo, melhor para a gente porque acaba o sofrimento”, disse Maria José.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Pernambuco, responsável pelo caso NÃO deu um posicionamento sobre as denúncias.
1 comentário
04 de Mar / 2022 às 11h23
Não é DPT, é Polícia Científica Do Estado De Pernambuco.