Pouco antes de completar dois anos da primeira morte pela covid-19 registrada no Brasil, o país atingiu, nesta quarta-feira de Cinzas (2), a trágica marca de 650 mil óbitos pela doença.
Com mais 370 mortes computadas pelo balanço nacional do Ministério da Saúde, o país alcançou o triste patamar de vidas perdidas para o vírus, que virou o mundo de cabeça pra baixo.
Os números colocam o Brasil na segunda posição do ranking de países com mais mortes registrados pelo novo coronavírus, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Somente os dois países ultrapassaram a barreira de 600 mil mortes pela doença.
O balanço do Ministério da Saúde ainda confirmou mais 30.995 novas infecções hoje. Ao todo, o Brasil já detectou mais de 28,8 milhões de casos positivos de covid-19.
A marca de milhares de óbitos atingida pelo Brasil escancara erros do governo brasileiro desde o surgimento do vírus. No decorrer de toda a pandemia, infectologistas e epidemiologistas criticaram a condução do combate à pandemia de covid-19 do governo federal brasileiro.
Segundo os especialistas, muitas das 650 mil mortes poderiam ter sido evitadas caso o governo tomasse atitudes diferentes. Durante audiência da CPI da Covid, depoimentos dos pesquisadores Jurema Werneck e Pedro Hallal indicaram que, na época, o país poderia ter evitado 400 mil mortes.
Uns dos pontos dos pontos mais criticados pelos especialistas no combate à pandemia do novo coronavírus são o atraso na compra de vacinas e o desestímulo de medidas não farmacológicas.
Redação redeGN com informações Consorcio Nordeste
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