A APLB Sindicato em Juazeiro repudia a atitude do governo Suzana Ramos em patrocinar o projeto de desmonte e ocupação dos conselhos do Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ) comandado por Telma Marineide e o Sinserp através de seu presidente Luiz Alberto, retirando de vez a participação do maior sindicato, que tem o maior número de filiados e sempre esteve presente nos conselhos com o intuito de fiscalizar o executivo municipal.
O Decreto Nº 070/2022 assinado pela prefeita Suzana Ramos modifica a Lei 2.152/2011 do IPJ especificamente na composição dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva.
Para o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery, o que se vê atualmente no município e em especial na forma de condução dos assuntos do IPJ, é um governo que se mostra totalitário quando modifica a forma de escolha e coloca no Instituto, pessoas do governo para fiscalizar o próprio governo.
"O que está acontecendo é totalmente contraditório, com esse patrocínio absurdo do projeto de Telma Marineide que quer de todas as formas atacar os outros sindicatos. Além desse autoritarismo na forma de escolha da formação dos conselhos, ainda anuncia um decreto com os nomes que vão compor os conselhos já dizendo quem serão os presidentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal".
A APLB Sindicato vem manifestando sua preocupação desde 2021 quanto à demora na composição dos Conselhos e lembra que chegou a receber um ofício solicitando que fossem enviados os nomes para indicação e participação dos Conselhos, o que foi atendido. Desde então nada foi feito e a posse dos nomeados que deveria ter acontecido em setembro não aconteceu, o atraso nas nomeações se arrastou e agora aparece um Decreto, no mínimo irregular, desfazendo de forma grave o que estava previsto em Lei.
Gilmar Nery ressalta que, anteriormente quando eram nomeados os conselheiros, os membros escolhiam os presidentes na primeira reunião através de uma votação. "Estamos aqui questionando as ações do governo Suzana Ramos em relação à paridade dos conselhos e solicitando o registro desses sindicatos. Vamos denunciar essa arbitrariedade ao Ministério Público e entrar urgentemente com uma medida de segurança para que essa aberração possa ser estancada", assegura o presidente da APLB Sindicato em Juazeiro.
Ascom-APLB
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