O reitor pro tempore da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Paulo César Fagundes Neves, se manifestou sobre a divulgação, na última semana, da informação de que seu nome aparece em primeiro lugar numa lista com o nome dos dez servidores que mais gastaram com viagens nacionais. O documento foi publicado pelo Blog do Vicente Nunes, do Correio Braziliense, e tem como base os dados do Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União (CGU).
"Esclarecemos que todas as despesas com passagens e diárias são regulamentadas por Lei e são destinadas à cobertura de custos com passagens, hospedagem e alimentação de servidores que se deslocam a serviço da administração. Elas são imprescindíveis para que a universidade possa se manter articulada e conectada, política e administrativamente, com setores da administração federal e prospectando recursos extraorçamentários principalmente para financiar investimento em infraestrutura sem os quais os efeitos do nosso sub-financiamento, histórico, se fariam sentir ainda mais nas nossas condições de funcionamento", diz um trecho da nota assinado por Fagundes Neves [leia na íntegra abaixo].
Gastos em 2021
Segundo a publicação, nas viagens nacionais, o destaque ficou com o Ministério da Educação que, respondendo por pouco mais de 4% dos gastos totais com viagens a serviço em 2021 (R$ 22,36 milhões), tem o funcionário no topo da lista dos 10 servidores que mais gastaram no deslocamento doméstico. Paulo Cesar Fagundes Neves recebeu R$ 150,1 mil em pagamentos por viagens, com diárias estimadas em R$ 42.709,51. Procurada pelo site, a pasta não comentou o assunto.
O Top 10 traz ainda os nomes do ministro Bento Albuquerque, que ficou na vice-liderança com R$ 148,8 mil em gastos em viagens totais, e do secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, que ocupa a 5ª colocação da listagem das viagens nacionais.
Nota na íntegra
Esclarecemos que todas as despesas com passagens e diárias são regulamentadas por Lei e são destinadas à cobertura de custos com passagens, hospedagem e alimentação de servidores que se deslocam a serviço da administração. Elas são imprescindíveis para que a universidade possa se manter articulada e conectada, política e administrativamente, com setores da administração federal e prospectando recursos extraorçamentários principalmente para financiar investimento em infraestrutura sem os quais os efeitos do nosso sub-financiamento, histórico, se fariam sentir ainda mais nas nossas condições de funcionamento.
Em 2022 destacamos, dentre outros, a viabilização de recursos extraorçamentários junto ao Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ministério da Agricultura, Ministério da Mulher, CODEVASF, Emenda Parlamentar, Governo do Estado da Bahia e Governo de Estado de Pernambuco.
Nossa atuação como Reitor da Univasf junto a ministérios, bancadas federais e governos estaduais, possibilitou recursos extraorçamentários que contabilizam mais de seis milhões de reais que foram ou estão sendo aplicados na mitigação dos nossos gargalos de financiamento com recursos próprios. Viabilizamos a pavimentação do Campus de Paulo Afonso, financiamento de curso de pós-graduação lato sensu, aquisição de equipamentos, instalação de poços artesianos nos campi para obtenção de água bruta, dentre outros.
Finalmente destacamos o empenho e esforço do nosso corpo de servidores que tem se desdobrado para cumprir, a tempo, os procedimentos administrativos e jurídicos para que efetivamente possamos manter a Univasf fortalecida para continuar dando conta da sua missão institucional no território do Sertão do São Francisco e no semiárido nordestino.
Petrolina, PE, 14 de janeiro de 2022.
Prof. Dr. Paulo César Fagundes Neves
Reitor Pro Tempore
Da Redação RedeGN
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