Bahia, a terra do sabor agridoce do Umbu

É tempo de umbu pelos quatro cantos da Bahia! Neste mês de janeiro, verão no Estado, a safra do umbu promete espalhar esse fruto originário da Caatinga pelas mesas dos baianos e baianas. Todos os anos, a Bahia produz quase seis mil toneladas da fruta e seu extrativismo proporciona renda para milhares de famílias. 

E não é só o umbu in natura que é comercializado pelo Estado. Por meio dos investimentos do governo da Bahia nas cooperativas e associações, construindo agroindústrias de beneficiamento e levando conhecimento de qualidade através da assistência técnica, o umbu está sendo transformado em outras delícias como geleias, doces, picolés, umbubom, cervejas e licores artesanais. 

Um dos casos de sucesso relacionado a essa "Árvore sagrada do Sertão" é a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), localizada no município de Uauá, do território Sertão do São Francisco. Com recursos de R$ 2,4 milhões em maquinários, equipamentos e no beneficiamento de polpa de frutas, agricultores e agricultoras familiares têm garantido a sua renda com o fruto da terra. 

Denise Cardoso, presidente da cooperativa, conta um pouco do que vem sendo realizado. "Os produtos derivados do umbu que produzimos aqui são a geleia, os doces, doce de corte, cerveja, licor, umbubom...Tem vários produtos, tem as polpas, os sucos e a perspectiva são boas em relação à safra deste ano. Acredito que será um ano bom para gente." 

Imunidade 

Além do sabor marcante, o umbu ajuda a aumentar a imunidade, já que é fonte de vitaminas do complexo B, A e C, além de possui alto teor de minerais como cálcio, ferro, fósforo, potássio e zinco. Neste período de pandemia, é uma boa opção para manter a imunidade em alta. Cuide-se! 

Ascom SDR-CAR/foto: divulgação