Os contágios de covid-19 prosseguem em alta no mundo na véspera do Natal, consequência da rápida propagação da variante ômicron, que motivou Espanha e Grécia a impor novamente o uso obrigatório da máscara nas ruas a partir desta sexta-feira.
Em seu discurso de Natal, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson fará um apelo aos compatriotas para que tomem uma dose da vacina contra a covid, depois que o país superou nos últimos dois dias a marca de 100.000 novos caso de coronavírus em 24 horas.
Para o Natal, "sempre há algo maravilhoso que você pode dar de presente para sua família e o país inteiro (...) se vacinar, seja a primeira, a segunda ou a dose de reforço”, afirma na mensagem que será veiculada nesta sexta-feira.
Na Espanha, a partir desta sexta-feira todos serão obrigados a usar a máscara em locais abertos.
E na região da Catalunha, as autoridades retomaram o toque de recolher de 1h00 às 6h00 e limitaram os encontros ao máximo de 10 pessoas antes das festas de Natal.
A Grécia também determinou o uso da máscara em locais fechados e abertos a partir desta sexta-feira e até 2 de janeiro. "Há muito movimento durante as festas de fim de ano e as multidões se reúnem a céu aberto", disse o ministro da Saúde, Thanos Plevris.
O governo da Itália também pretende retomar a obrigatoriedade da máscara em locais abertos, mas não divulgou a data da entrada em vigor da medida.
Nos Estados Unidos, onde a variante ômicron é dominante, 265.770 novos casos foram registrados na quinta-feira, mas o balanço não dissuadiu milhões de cidadãos de viajar para celebrar o Natal e o fim do ano com suas famílias.
Mais de 109 milhões de pessoas devem viajar de avião, trem ou carro entre 23 de dezembro e 2 de janeiro no país, número 34% maior que no ano passado.
Os deslocamentos são acompanhados por um aparente aumento no ritmo de vacinação, especialmente das doses de reforço - o país aplicou 1,3 milhão destas doses nas últimas 24 horas.
"O melhor presente que podem receber é uma dose de reforço", tuitou Cyrus Shahpar, diretor da Casa Branca para dados sobre a covid-19.
AFP / foto: Christof Stache/AFP
0 comentários