O dia letivo em Juazeiro deste ano de 2021 acaba na próxima quarta-feira, dia 15 de Dezembro. A APLB Sindicato vem a público mais uma vez, para mostrar com muita preocupação que, mesmo depois de três meses de tentativas incansáveis em busca de um diálogo com a Secretaria de Educação do município, chega a essa data sem receber nenhuma resposta aos inúmeros apelos feitos durante esse período.
Um ofício já foi protocolado sendo mais um mecanismo utilizado para possibilitar uma reunião entre gestão municipal e entidade representante da classe dos profissionais de educação para que houvesse os esclarecimentos necessários relacionados a uma extensa pauta, sem que fosse enviada uma só resposta positiva para realização do encontro.
A APLB Sindicato em Juazeiro vai preparar uma ação denunciando todas as medidas tomadas pela gestão da prefeita Suzana Ramos, ressaltando que até a presente data, não houve uma discussão, nenhum tipo de diálogo foi elaborado no sentido de esclarecer se essas medidas eram o que a gestão tinha de melhor a fazer.
Não se pode deixar de lembrar que o pagamento das licenças-prêmio não gozadas, possui caráter indenizatório, não podendo ser pago com recursos oriundos dos 70% do FUNDEB e devendo ser destinado de forma exclusiva à remuneração dos profissionais do magistério. E a APLB deixa claro que a preocupação dos trabalhadores da educação de Juazeiro faz com que a busca por informação concreta seja cada dia mais intensa.
“O governo Suzana privilegia o pagamento das licenças-prêmio e deixa de fora a maioria dos trabalhadores do FUNDEB 70, além do pessoal de contrato temporário e articuladores tecnológicos que também deixam de receber. Se existe sobra, que seja dividida para todos de forma igual”, ressalta Gilmar Nery, diretor da APLB Sindicato em Juazeiro.
Para ele o que está acontecendo é uma falta de comunicação. “Eles mostram um total desprezo com a categoria. Há três meses tentamos contato para marcar uma reunião até enviando ofício para discutir e também buscar informações sobre essas medidas que foram tomadas pela secretaria, mas até então não obtivemos respostas”
Gilmar Nery destaca ainda que “isso mostra um distanciamento de não querer conversar com sindicato para discussão ou resolução das questões sem resposta. Exemplo disso é o rateio do FUNDEB, a aplicação dos recursos do fundo para pagamento de indenizações, licenças-prêmio, entre outras coisas. Então vemos isso como uma prepotência, uma atitude muito radical da SEDIC que não atende nossas solicitações”.
Ele deixa ainda um alerta maior à SEDUC. “Não vamos deixar de assegurar que, caso não haja, mesmo durante o período de férias, uma mostra de diálogo, a categoria vai sim, se reunir durante esse recesso, e poderá não retornar às atividades escolares em 2022”.
Ascom
6 comentários
12 de Dec / 2021 às 07h23
Esse sindicato nunca fez nada por ninguém. Comia , mamava junto com o Paulo Bomfim. Agora que chegou uma gestora de excelência quer entrar onde não cabe.A Sra PREFEITA e a Sra Secretária estão fazendo o certo. E Estamos todos sabendo que tem muito dinheiro a ser distribuído coisa que o sindicato não se manifestava. Agora quer aparecer. Essa Gestão de qualidade . E os Professores não vai comer corda de sindicato e não voltar a trabalhar. Vão voltar sim. Ninguém é cacimba.
12 de Dec / 2021 às 07h26
APLB se assunte... rsrsrs
12 de Dec / 2021 às 10h33
Será que ainda tem tanta gente assim como pensa o professor Gilmar Nery p/ ele falar que a categoria vai parar quando as aulas voltarem? Nunca, em 21 anos de município vi um prefeito pagar tantos direitos dos professores. Isso, nada mais é pq o sindicato não está tirando sua casquinha da prefeitura com em gestões passadas. Um sindicato que não faz nada pelos associados. Aceite que dói menos professor.
12 de Dec / 2021 às 10h33
Será que ainda tem tanta gente assim como pensa o professor Gilmar Nery p/ ele falar que a categoria vai parar quando as aulas voltarem? Nunca, em 21 anos de município vi um prefeito pagar tantos direitos dos professores. Isso, nada mais é pq o sindicato não está tirando sua casquinha da prefeitura com em gestões passadas. Um sindicato que não faz nada pelos associados. Aceite que dói menos professor.
12 de Dec / 2021 às 11h09
SOU ARTICULADORA E NÃO COMPACTO COM ESTA MATÉRIA. NÃO REQUERI NADA AO SINDICATO AQUI APRESENTADO. REALMENTE NÃO ENTENDI DE ONDE SURGIU A CITAÇÃO DO PROFISSIONAL ARTICULADORES DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA.
14 de Dec / 2021 às 08h24
Isso é briga politiqueira, recomendo que alguns profissionais da educação não entre nesse jogo para nenhuma das partes, pois quando passar o mandato atual e entrar outro de oposição, a perseguição seguirá contra aqueles que não fizeram o sujo dever de casa. Deixem quem é podre se quebrar expontaneamente. Lembre-se a política é uma variável independente!