O caso da morte da garota Beatriz Mota está próximo de completar seis anos. Nesse tempo, ainda não foi encontrado o autor do crime. Como forma de pressionar para solução do ato criminoso, a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia (OAB-BA), Ana Patrícia Dantas, usou as redes sociais para pedir a federalização do caso.
A via já foi cobrada pelos pais da menina, Lúcia Mota e Sandro Ferreira da Silva. Os dois já procuraram o Ministério Público Federal (MPF), pedindo apoio. Segundo Dantas, nos já seis anos passados, a Secretaria de Segurança de Pernambuco não chegou ao autor do crime. O crime ocorreu durante uma festa de formatura em um colégio de Petrolina, cidade vizinha a Juazeiro, no Sertão do São Francisco, onde a garota morava com os pais.
Ana Patrícia declarou que a causa deve ser assumida por todos os baianos e brasileiros. “Beatriz filha de dois baianos, Lucinha e Sandro, teve sua vida brutalmente interrompida por 42 perfurações em um crime muito estanho e até hoje sem solução. Seus pais vêm travando uma verdadeira batalha para que esse crime não ingresse no rol dos crimes não solucionados no Brasil. É por isso que hoje venho aqui para pedir apoio de todos para que sejamos uma voz pedindo a solução do caso de Beatriz”, declarou.
Desde o último domingo (5), a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, iniciou uma caminhada de Petrolina até Recife, onde deve ficar acampada na espera de uma posição do governo pernambucano. Beatriz Mota foi morta no dia 10 de dezembro de 2015. Ela tinha sete anos à época.
Bahia Notícias / foto: reprodução
0 comentários