Quase um mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar que o governo federal adote a exigência do comprovante de vacinação contra a COVID-19 para a entrada de viajantes no Brasil, o governo federal indicou, nesta terça-feira (7/12), que não exigirá o comprovante de imunização de viajantes para a entrada no Brasil.
O país solicitará aos turistas não vacinados, contudo, uma quarentena de cinco dias após a entrada no país. Após os cinco dias, segundo a pasta, um novo teste de COVID-19 deve ser realizado e somente com resultado negativo os viajantes ficarão liberados de circular pelo país.
"Depois de fazer uma análise, decidimos que, nesse contexto em que estamos espreitados por essa variante ômicron, ainda não sabemos o total potencial dela para criar uma nova pressão sob o sistema de saúde. Vamos requerer que os indivíduos não vacinados cumpram uma quarentena de cinco dias e, após essa quarentena, eles realizarão o teste. Sendo ele negativo, eles poderão aproveitar todas as belezas do nosso Brasil", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, hoje, durante pronunciamento no Palácio do Planalto.
Queiroga, no entanto, não deixou claro como será fiscalizada essa quarentena dos viajantes não vacinados. Durante o pronunciamento, o ministro da Saúde defendeu o direito das liberdade individuais. "É necessário defender as liberdades individuais e respeitar o direito dos brasileiros de acessarem livremente as políticas públicas de saúde", indicou.
Estado de Minas / foto: relprodução
1 comentário
08 de Dec / 2021 às 11h00
Exatamente...como será fiscalizado a quarentena? Seria mais fácil exigir a vacinação completa do viajante. Esse governo não entende, que a liberdade individual termina qdo está prejudica a coletividade. Esse é o governo Bozo. Tá perto pra nós brasileiros dar um basta nesse governo genocida e incompetente. Isso sem falar no desastre da economia, a caristia corroendo nosso salario e miseráveis aumentando.