Muro e telhado da fundação a Sociedade Beneficente dos Artíficies Juazeirenses desabaram neste sábado (02) de outubro. A informação foi confirmada pela coordenação da Defesa Civil de Juazeiro Bahia. Fotos mostram mais um capítulo que se estendeu durante toda a semana.
Após desabamento da estrutura do telhado e muro do Clube dos Artífices, a Defesa Civil foi acionado para atender esta ocorrência por volta das 05hs da manhã. Ainda nesta edição outras informações.
Semana passada em contato com a redação da Rede GN diversos moradores da rua Melo, que se localiza por trás da sede da referida entidade, expressaram muita preocupação com o atual estado da infraestrutura do prédio que sem qualquer reforma ameaça cair.
“Estamos preocupados porque as paredes estão rachando e a gente não sabe a quem se dirigir para cobrar explicações” expressou um dos moradores que pediu para não ser identificado.
Fundada em 1928 pelo comunista Saul Rosas, a Sociedade Beneficente dos Artífices Juazeirenses conseguiu a época unificar o operariado local e influenciar a vida social, política e administrativa da cidade.
Depois de grandiosas festas na década de 70, quando chegou a disputar espaço com os dois grandes clubes de Juazeiro, 28 de Setembro e Apolo, a Sociedade dos Artífices entrou em total declínio e abandono por parte do associado, quase levando a sua estrutura ao chão.
Em 2019, o artista Elder Ferrari usou as redes sociais para questionar o abandono da referida sociedade e consequentemente do prédio no centro de Juazeiro (Veja aqui). Em seguida, a última dirigente dos Artífices, advogada Flor de Maria Nascimento contestou a denúncia do artista (Veja aqui).
À época a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes informou que “não há como aplicar políticas públicas em relação ao Clube dos Artífices, ou Casa dos Artistas. A entidade não pertence ao Município, é uma filantropia”.
“Além disso, a Secretaria Municipal de Cultura nunca recebeu solicitação formal para intervir nessa situação e, dessa forma, tentar ajudar as partes. Para que isso aconteça, as pessoas que estão com a tutela do prédio/entidade devem decretar inaptidão para tal gerenciamento. A partir daí, teria início uma discussão com a sociedade para saber que medida tomar” concluía a nota da Seculte.
Redação redeGN
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