Juan Diêgo Brito Rodrigues, tem 12 anos de idade, o irmão, Luan Brito Rodrigues tem 9 anos e os dois tem uma paixão em comum: a leitura. Os meninos começaram a ler quando tinham entre quatro e cinco anos de idade e nunca mais se apartaram dos livros.
Tudo começou com a apreciação das histórias da Turma da Mônica, do cartunista brasileiro Maurício de Souza, e de lá pra cá já foram mais de 200 gibis na coleção.
Com o passar dos anos, as crianças, que são filhos de professores (jornalista Josenaldo Rodrigues e Margareth), passaram a tomar gosto por livros mais robustos e passaram e colecionar séries como Diário de um Banana, cartunista norte-americano Jeff Kinney, Harry Potter, de J. K. Rowling, Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan, As Magníficas Viagens de Júlio Verne, Anne de Green Gables, da escritora Lucy Maud Montgomery, o livro A Revolução dos Bichos, do autor inglês George Orwell, entre outros.
Apesar dos atrativos digitais da nossa era, os jovens leitores oriundos da Escola Recanto do Pequeno Príncipe, em Juazeiro, preferem ler e folhear os livros. "É mais prazeroso," afirma Juan Diêgo. Além dos gibis, ele já carrega do currículo a leitura de 186 livros.
Agora, estudando na Escola SESI João Gilberto de Juazeiro e cursando o 6º ano do ensino fundamental, Juan Diêgo acaba de vencer uma competição de leitura organizada pelo professor de português de sua turma.
Luan está no mesmo caminho, entre gibis e livros já foram mais de 100. "Além do incentivo dos meus pais, na minha escola tem uma disciplina chamada Roda de Leitura que estimula a gente a ter gosto pela leitura," diz Luan.
Luan, o mais novo, quer ir além. Durante a pandemia, enquanto assistia às aulas pela internet, resolveu escrever um livro sozinho. O folhetim com 46 páginas conta a história de um menino chamado Park que viaja para a Costa Rica e passa por uma grande aventura.
"Park e a família passam por maus momentos durante a viagem. É muito emocionante. É tudo fruto da minha imaginação," revela o jovem escritor.
Para a mãe das crianças, Margareth Brito Rodrigues, que é pedagoga, a paixão dos filhos pela leitura é motivo de orgulho.
"A leitura teve espaço na vida dos meus filhos quando eles eram ainda bebês, quando eu os presenteava com os livros infantis confeccionados em plásticos, com os quais eles se divertiam enquanto tomavam banho. Eu lia muito para os meus filhos e sempre oferecia livros a eles. Os gibis da Turma da Mônica foram importantíssimos no processo de alfabetização deles. Foi através da leitura dos gibis que meu filho Luan encantou sua professora de alfabetização, quando ele leu para ela suas primeiras frases escritas nos balões do gibi do Cebolinha de forma autônoma e convencional. A criança precisa ser estimulada a ler, e nós pais podemos e devemos iniciá –los nesse fantástico mundo que é a leitura," disse Margareth.
Redação redeGN Foto Arquivo Pessoal
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