Com 93 anos de fundação a Sociedade Beneficente dos Artífices Juazeirenses hoje instalada na área central de Juazeiro agoniza e ao que parece não chegará ao seu centenário.
Em contato com a redação da Rede GN diversos moradores da rua Melo, que se localiza por trás da sede da referida entidade, expressaram muita preocupação com o atual estado da infraestrutura do prédio que sem qualquer reforma ameaça cair.
“Estamos preocupados porque as paredes estão rachando e a gente não sabe a quem se dirigir para cobrar explicações” expressou um dos moradores que pediu para não ser identificado.
Fundada em 1928 pelo comunista Saul Rosas, a Sociedade Beneficente dos Artífices Juazeirenses conseguiu a época unificar o operariado local e influenciar a vida social, política e administrativa da cidade.
Depois de grandiosas festas na década de 70, quando chegou a disputar espaço com os dois grandes clubes de Juazeiro, 28 de Setembro e Apolo, a Sociedade dos Artífices entrou em total declínio e abandono por parte do associado, quase levando a sua estrutura ao chão.
Em 2019, o artista Elder Ferrari usou as redes sociais para questionar o abandono da referida sociedade e consequentemente do prédio no centro de Juazeiro (Veja aqui). Em seguida, a última dirigente dos Artífices, advogada Flor de Maria Nascimento contestou a denúncia do artista (Veja aqui).
À época a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes informou que “não há como aplicar políticas públicas em relação ao Clube dos Artífices, ou Casa dos Artistas. A entidade não pertence ao Município, é uma filantropia”.
“Além disso, a Secretaria Municipal de Cultura nunca recebeu solicitação formal para intervir nessa situação e, dessa forma, tentar ajudar as partes. Para que isso aconteça, as pessoas que estão com a tutela do prédio/entidade devem decretar inaptidão para tal gerenciamento. A partir daí, teria início uma discussão com a sociedade para saber que medida tomar” concluía a nota da Seculte.
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Da redação
1 comentário
24 de Sep / 2021 às 09h30
juazeiro n tem memoria. n adianta. vê-se em ssa, casarões históricos renovados, redesignados, mas juazeiro, só resta o esquecimento. triste, mas verdade