As escolhas geralmente são os principais instrumentos norteadores da vida. Quando se escolhe seguir o caminho da razão, não obedecendo os obstáculos negativos, a chance para acontecer o inesperado é praticamente nula.
O arrependimento não existe quando se aposta no certo. A consciência é um estado de espírito de dois gumes, quem determina o seu peso é o comportamento e a forma de como os relacionamentos humanos acontecem e querer só é poder quando o objetivo que se tenta alcançar não seja egoísta.
Praticar o bem, sem olhar a quem, são desejos dos que buscam verdades, dos que ignoram o irreal e veneram o bem. Vender uma imagem construída através de inverdades e do rancor é tão difícil quanto convencer um incrédulo religioso de que Deus existe. Viver harmoniosamente não tem preço, tem valor moral.
Acompanhar, propagar e estimular a ocorrência do politicamente incorreto é imoral, assim como se apresentar como paladino da moralidade é uma necessidade dos que pregam o que nunca conseguiram alcançar. A plenitude é a principal mentira dos que usam como justificativas atos que vão de encontro ao que geralmente seguem.
Ser íntegro é respeitar as diferenças, é transitar no começo como se tivesse no meio e no fim. O correto é tudo aquilo que não deseja para o próximo, independente de ideologias, principalmente política e religiosa.
Saber conviver com o diferente transcende o seu real significado, é uma questão de valores que norteiam as relações sociais, compreendidas apenas por quem verdadeiramente prega e se comporta como de bem.
Não é difícil entender o compreensivo; difícil é mudar a opinião do incompreensível. Lamentavelmente, sentimentos humanos estão na lista de extinções.
Vida que segue.
Por Gervásio Lima-Jornalista e historiador
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