Escassez de água e degradação sistemática do meio ambiente constituem os impactos mais evidentes da monocultura do eucalipto no Sul da Bahia. O documentário foi selecionado para a 10a edição da de cinema. A estreia do filme acontece no dia 24/08 às 15h. Cercados pela monocultura, indígenas e agricultores familiares enfrentam os impactos do eucalipto na região.
O filme MATA acompanha a trajetória de Rodrigo e Etevaldo Pereira Nunes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na luta pela garantia de seus territórios.
“Deserto tem a ver com não presença de vida. Se a gente pegar regiões do Norte do Espírito Santo ou o Sul da Bahia, onde essas empresas estão instaladas, elas têm vastas extensões de terra, onde toda a vegetação nativa foi retirada e deu lugar a uma única espécie, que é o eucalipto”, já explicava em março de 2015 o agrônomo Gabriel Fernandes, assessor técnico da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, em entrevista dada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
“Acaba que você tem uma grande plantação que, apesar de verde, é um ambiente que não vai ter vida, não proporciona alimento, não proporciona as fontes necessárias para que os animais se multipliquem ali”.
Redação redeGN
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