Com objetivo de conhecer como a vida e a saúde das mulheres foram afetadas pela pandemia da Covid-19, com ênfase nos aspectos reprodutivos, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com o Instituto Rene Rachou (Fiocruz Minas), Universidade Federal da Bahia e outras instituições de pesquisa, lançaram uma pesquisa on-line.
O estudo, que tem escopo nacional foi desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Gênero, Reprodução e Justiça, coordenado pelas pesquisadoras e docentes Claudia Bonan, do Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e da Mulher do IFF/Fiocruz e Ana Paula dos Reis, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia.
Segundo as pesquisadoras, epidemias anteriores, crises sanitárias e humanitárias mostraram como os serviços de saúde, especialmente os serviços de assistência à saúde integral das mulheres foram afetados, com restrição de funcionamento e interrupções.
Segundo ela, em outros países já se tem um registro de aumento de gravidezes indesejadas, de complicações de aborto, dificuldades de acesso à contracepção e aumento da mortalidade materna, como já estamos vendo no Brasil. Também há, afirmam, relatos de mulheres com dificuldades de acesso a ações preventivas ou ao tratamento de doenças de mama e ginecológicas, incluindo o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis. Neste sentido, o estudo que coordenam tem a pretensão de identificar como essas questões estão ocorrendo no Brasil.
redação redegn com informações Fiocruz
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