A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia mantém a decisão de não retornar as aulas presenciais na Bahia. O coordenador-geral do Sindicato, Rui Oliveira, afirmou que a categoria “não pretende retornar”, mesmo após a decisão do governo do estado para que a rede pública retome as aulas em formato híbrido, a partir de 26 de julho.
Rui Oliveira criticou o governo do estado e a secretaria de Educação que ameaçam cortar direitos e benefícios de professores e estudantes, caso desrespeitem a decisão.
“Estamos sendo intimidados. Nós não fomos consultados em nada. Esperamos que o bom senso prevaleça. A nossa luta pela vida, segue! Nossa posição é retornar após 15 dias da segunda dose aplicada em 100% da categoria”, rebate o coordenador Rui Oliveira.
Uma pesquisa interna realizada pela APLB consultou 13 mil profissionais em todo o território baiano. Destes, 97% decidiram que só retornarão as aulas presenciais após concluírem o calendário vacinal com a aplicação da segunda dose.
“O que é mais razoável? Nós voltarmos com todo o gás, toda a energia, sem confusão, ou acatar a esta decisão unilateral do governador, sem conversar com ninguém, intimidando cortar salários, intimidando suspender os R$ 55 dos alunos, se não voltarem. Não vão voltar porque não é dessa forma”, declarou Oliveira.
A APLB convocou a categoria para uma Reunião Ampliada de forma remota, nesta sexta-feira (16), às 10h.
Site Aplb
2 comentários
14 de Jul / 2021 às 22h50
Aglomerar em bar pode, aglomerar em casa fazendo farra pode, viajar pra aglomerar pode. E tenho plena certeza que TODOS os professores fazem isso. Agora não pode trabalhar né. Vão trabalhar dá mesma forma que eu trabalho e todas as outras pessoas.
16 de Jul / 2021 às 07h46
Gente não temos condições nenhuma desta volta as aulas, mesmo com professores vacinados. Eu perguntou , crianças não pegam, não transmite e não morrem devido a covid ? Sinceramente enquanto meu filho não for vacinado jamais ele vai voltar a assistir aula presencial,