Vitória. A imunização de profissionais de imprensa da linha de frente contra a covid-19 é uma realidade na Bahia. Já são mais de 50 as cidades que vacinaram e dezenas de outras prefeituras já estão preparadas para iniciar o processo.
Salvador iniciou nesta sexta (04). Neste sábado (05) está sendo a vez de Feira de Santana seguir o que já haviam feito Lauro de Freitas, Alagoinhas, Senhor do Bonfim, Bom Jesus da Lapa, Luiz Eduardo Magalhães, Serrinha e tantas outras.
Em nome do Sinjorba, quero agradecer o apoio de todos os colegas que cerraram fileiras com a entidade para conquistarmos o reconhecimento pleno de nossa essencialidade durante a pandemia. Lembremos, muitos vestiram AZUL nas quartas-feiras, muitos postaram matérias, muitos fizeram posts em suas redes sociais. Cada um colocou um ou mais tijolinhos nessa conquista.
Quero dirigir um agradecimento especial aos colegas de veículos que, mesmo com as conhecidas dificuldades existentes para publicação de pautas sindicais, não mediram esforços para ajudar, principalmente os que na quarta (02) aderiram ao apagão presencial ou àqueles que foram além, denunciando em editoriais e artigo as tentativas (algumas não republicanas) de autoridades para atrapalhar a nossa vacinação.
Meu agradecimento especial ao secretário estadual Fabio Vilas Boas, à presidente do Cosems, Stela Souza e aos demais secretários que compõem a CIB, entre os quais o de Salvador, Leo Prates, que compreenderam os argumentos jurídicos e epidemiológicos apresentados pelo Sindicato. Agradeço também aos mais de 40 gestores municipais que iniciaram a vacinação a partir de 20 de maio, mesmo sob pressão, respeitando a decisão da CIB de 18/05. E ainda faço a saudação aos prefeitos que, mesmo ainda sob intimidação, agora estão cumprindo a resolução e respeitando a decisão do TJ-BA.
Há duas lições a tirar deste movimento.
Primeiro, a categoria teve uma mostra de sua força. E agora sabe quantos obstáculos e quais adversários temos que enfrentar para buscar nossas conquistas. Importante identificar bem quem esteve em cada lado nessa luta. Não esqueceremos. E saberemos o que temos a fazer, no presente e no futuro.
Segundo, uma categoria que tem força, quando unida e organizada em torno de sua entidade de classe, pode fazer e conquistar muito. O Sinjorba, juntamente com ABI-Bahia e Sinterp-BA, foi apenas o instrumento de luta de uma grande vitória coletiva dos jornalistas. Mais forte e legitimado, o Sindicato pode avançar mais.
Essa luta não acabou. Outros capítulos ainda virão e precisaremos continuar unidos, atentos e mobilizados. O adversário está determinado, atuando nos tribunais e nos bastidores contra nossa vacinação. Na próxima quarta (09) teremos um movimento nacional convocado pela Fenaj/sindicatos para pressionar o Ministério da Saúde a corrigir a omissão e contradição da lista de prioridades no plano de vacinação. Se isso se resolver, enfraquecem-se as barricadas e as “recomendações”, que mesmo vazias de argumentos, nos atrapalharam por 15 dias. E cessaremos mais problemas agora e nas próximas campanhas de vacinação.
Convido todos a continuarem vigilantes e firmes. Vamos fazer um forte movimento quarta (09) e ampliar o abaixo-assinado de jornalistas que a Fenaj está divulgando, rumo às 10 mil assinaturas. O documento será entregue ao governo federal, ao Congresso e ao STF. A entidade e os sindicatos filiados também ingressarão na justiça na próxima semana com novas medidas judiciais.
Por fim, quero lembrar o compromisso que a atual diretoria do Sinjorba firmou com a categoria quando assumiu o mandato em fins de agosto de 2019, em nossa posse, lá na sede da ABI: “Não desperdiçaremos a sua confiança”.
Compromisso renovado.
Um abraço,
Moacy Neves
Presidente do Sinjorba
1 comentário
06 de Jun / 2021 às 13h36
De posse das vacinas, ocorre uma reunião tripartite, do Sistema Único de Saúde, entre governo federal, estados e municípios, sendo os dois últimos representados por Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). "A definição da quantidade de vacinas que vai para cada estado, por exemplo, é definida pelo #SUS, ou seja, por todos os entes federados, não é exclusiva do Governo Federal/@minsaude. A decisão é sempre tomada de forma igualitária e proporcional", postou o ministério. ( QUANDO SE DIZ "VIVA O SUS, IMPLICA DIZER: