Um homem que estava internado no Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho (HMATS), em Jacobina, fugiu após ser comparado ao retrato falado do suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva, de 7 anos, em dezembro de 2015, em um colégio particular de Petrolina, Pernambuco.
A reportagem da REDEGN fez contato com o jornalista Robson Guedes do portal de notícias de Jacobina e região e ele confirmou as informações.
De acordo com Robson Guedes, do Jacobina Notícias, "uma pessoa que estava no hospital achou o indivíduo parecido com o suspeito do retrato falado divulgado recentemente e acionou a Polícia Militar, o homem, que estava sem documentos, ainda chegou a ser questionado por policiais militares após a denúncia, mas assim que retornou para a enfermaria, fugiu da unidade pulando o muro de acesso à Clínica de Hemodiálise".
"Viaturas da Polícia Militar fazem rondas nesse momento para capturar o homem e checar o motivo pelo qual ele fugiu e se tem envolvimento com a morte da criança. Quem vir esse homem das imagens, deve acionar a polícia imediatamente. A fuga aconteceu por volta das 15h20", informou Robson Guedes.
Robson Guedes disse que os pais de Beatriz já fizeram contato com o Portal Jacobina Notícias. A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, falou com o Jacobina Notícias sobre a importância de as pessoas denunciarem.
"Agradeço muito a vocês de Jacobina, e às pessoas de todos os lugares que acharem alguém suspeito e denunciarem", disse Lúcia à reportagem, destacando que, mesmo as buscas pelo suspeito na cidade, as pessoas de outros municípios que suspeitarem devem acionar a polícia, assim como foi feito em Jacobina.
O ASSASSINATO: Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro do colégio Maria Auxiliadora, um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano. A irmã da menina era uma das formandas.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.
Redação redeGN Foto Divulgação
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